Todos os caminhos levaram a Milão. Agora falta só mais uma partida para a UEFA Champions League 2015/16 decidir o seu campeão, e a Europa definir o seu representante no Mundial de Clubes de Dezembro, no Japão. Assim como em 2014, a final mais aguardada do mundo do futebol será disputada entre os rivais de Madri, Atlético e Real, que, separados por 10 finais, fazem mais uma final repetida e entre equipes do mesmo país.
Mas quantas e quais foram as outras? Isso você confere agora, em uma seleção da Fanato Esporte Turismo, operadora global especializada em viagens esportivas.
1. Finais caseiras
A final do San Siro marca a quinta vez na história da competição, que disputa sua 61ª edição, que dois times do mesmo país chegam à decisão. Curiosamente, três delas envolveram o Real Madrid (em 2000, com vitória de 3×0 contra o Valencia, e 2014, com vitória de 4×1 contra o mesmo Atlético de Madrid). As outras duas foram em 2003, quando o Milan – “dono da casa” da final dessa edição – derrotou a Juventus de Turim nos pênaltis após empate sem gols com a bola rolando, e em 2008, quando o Manchester United bateu o Chelsea também nas penalidades após um 1×1 após 120 minutos de partida.
As duas finais entre Real e Atlético são as únicas entre times da mesma cidade.
2. Finais repetidas
Em 2014, Real Madrid e Atlético de Madrid se encontraram pela primeira vez em uma final de UEFA Champions League. Dois anos depois, os mesmos protagonistas daquele jogaço no Estádio da Luz voltam a se confrontar valendo a taça. Fato que já ocorreu outras vezes ao longo da história.
De 1956 até hoje, já foram 5 confrontos repetidos. Real Madrid e Stade de Reims, da França, também se enfrentaram duas vezes na decisão, em 1956 (vitória Merengue por 4×3) e em 1959 (outro triunfo espanhol, 2×0). O Milan também se tornou um especialista em repetir finais. Foram duas contra o Ajax (vitória por 4×0 em 1969 e derrota de 1×0 em 1995), duas contra o Benfica (vitórias por 2×1 em 1963 e 1×0 em 1990) e duas contra o Liverpool (derrota em 2005 nos pênaltis, depois do empate em 3×3 no tempo regulamentar, e vitória por 2×1 em 2007). A dobradinha aconteceu em 2009 e 2011, quando o Barcelona de Pep Guardiola e o Manchester United de Sir Alex Ferguson se enfrentaram por uma vaga no mundial. Nas duas ocasiões a equipe catalã se deu melhor. Uma vez por 2×0 (2009) e a outra, por 3×1.
3. Veteranos e novatos
Indo para sua terceira final europeia, o Atlético de Madrid ainda não conseguiu faturar o título, assim como as 14 equipes que chegaram apenas uma vez à grande decisão e também saíram de mãos vazias. Porém, para o Real Madrid, o retrospecto em finais é motivo para deixar o torcedor confiante.
Os Merengues disputam no San Siro sua 14ª final de Champions, incluindo as primeiras cinco decisões da história do torneio, entre os anos de 1956 e 1960, todas vencidas pelo Real. Somam-se aos cinco triunfos outros cinco (1966, 1998, 2000, 2002 e 2014), para se chegar ao cabalístico número de 10 taças. Tudo isso são recordes do campeonato europeu de clubes. Além disso, a diferença de títulos (10×0) e finais (14×3) dessa edição é maior do que qualquer outra na história do torneio.
4. Milão e Madrid
Em toda a história do torneio, 21 cidades já viram seus times se coroarem campeões. No entanto, apenas uma, até hoje, viu duas de suas equipes faturaram a Orelhuda: Milão, que tem no seu recorde sete triunfos do Milan (1963/69/89/90/94/2003/2007) e três da Internazionale (1964/65/2010).
Curiosamente, Milão só é a única cidade a ter dois vencedores na Champions porque o Real bateu o Atlético em 2014. Ainda mais curioso é que independente de quem vencer, a capital espanhola conquistará seu 11º troféu, quebrando o empate e se tornando a mais vitoriosa de todas as cidades do Velho Continente.
5. As maiores goleadas
Embora as fases preliminares da UEFA Champions League sejam marcadas por goleadas, a final normalmente é uma partida acirrada até os últimos instantes. Em algumas ocasiões, entretanto, o domínio de uma equipe é tão grande que até mesmo na partida mais importante do torneio o resultado é um placar elástico. Mesmo assim, nenhum time até hoje conseguiu impor mais do que quatro gols de vantagem em uma decisão.
Real Madrid (7×3 no Frankfurt em 1960), Milan (4×0 no Ajax em 1969, 4×0 no Steaua Bucareste em 1989 e 4×0 no Barcelona em 1994) e Bayern de Munique (4×0 no Atlético de Madrid em 1974) são os times a conseguirem o feito.
6. Emoção até o último segundo
Quando 90 minutos de futebol não são o suficiente para definir o campeão europeu, vem a prorrogação. E quando nem essa quebra o empate, é hora da temida (para os envolvidos) e emocionante (para todo o resto) decisão por pênaltis. A primeira ocorreu em 1984, entre Liverpool e Roma, com os ingleses levantando o troféu. Desde então, já foram nove finais definidas na marca do cal.
Em 1986, os romenos do Steaua Bucareste derrotaram o Barcelona. Em 1988, foi a vez do PSV se sagrar campeão, batendo o Benfica. Em 1991, o Estrela Vermelha de Belgrado superou o Marseille. Em 1996, a Juve superou o Ajax. Em 2001, o Bayern conquistou o Valencia, e em 2003 foi a vez da Juventus ser derrotada pelo Milan nas penalidades. Em 2005, o troco em cima do Milan veio pelas mãos do Liverpool. Por fim, em 2008, deu Manchester United contra o Chelsea, que venceu sua primeira Champions sobre o Bayern de Munique em 2012, também nos penais.
Apenas o Liverpool venceu duas finais decididas nos pênaltis. Nenhum time até hoje perdeu duas decisões desse jeito.
7. 87 anos de dérbi
Embora tenham sido fundados com apenas um ano de diferença – o Real em 1902 e o Atlético, em 1903 – as duas principais equipes de Madrid só vieram a se enfrentar pela primeira vez em 1928, pela Copa do Rey. E o resultado foi um prenúncio da história do clássico: vitória Merengue por 3×0.
Ao todo, são 212 partidas entre Real e Atleti, com ampla vantagem do Real: 107 vitórias. Os Colchoneros saíram vitoriosos em 57 oportunidades, com 51 empates. O Real marcou 355 gols e sofreu 271. As maiores goleadas do confronto aconteceram na Liga: 5×0 para o Atlético em 1947/48, resultado devolvido em 1958/59 e 1983/84. Os artilheiros do dérbi são Alfredo Di Stéfano e Santiago Bernabéu, os dois do Real, com 17 gols cada. Em finais, no entanto, a vantagem é vermelha e branca: foram títulos na Copa del Rey de 1960/61/92/2013, enquanto que os brancos só venceram em 1975. Em 1985, o Real bateu o Atlético na final da Copa da Liga, e em 2014 deu Atlético na final da Supercopa da Espanha. Na final mais importante entre eles até agora, no entanto, deu Real: 4×1 na decisão da UEFA Champions League de 2014.
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