Uma pesquisa recente realizada pela Universidade de Valência e Darwin Bioprospecting Excellence SL, na Espanha, investigou a diversidade microbiana em fornos de micro-ondas domésticos e de laboratório. Os resultados surpreenderam os pesquisadores, mostrando que a radiação eletromagnética não é suficiente para esterilizar completamente esses aparelhos.
Micróbios em três ambientes
A equipe analisou 30 fornos de micro-ondas: 10 de cozinhas residenciais, 10 de espaços compartilhados (como salas de descanso ou refeitórios) e 10 de laboratórios de biologia e microbiologia molecular. Amostras foram coletadas por meio de swab na superfície interna dos aparelhos. Os gêneros Brachybacterium, Micrococcus, Paracoccus e Priestia foram encontrados em todos os locais, demonstrando a capacidade de adaptação desses microrganismos ao ambiente dos micro-ondas. Muitos desses gêneros estão associados à microbiota humana, beneficiando-se da nossa presença sem causar danos significativos.
Fornos de micro-ondas domésticos apresentaram baixa biodiversidade, com índices de Shannon (que mede a diversidade proporcional) abaixo de quatro. Já os fornos de laboratório mostraram maior biodiversidade (índices de Shannon acima de quatro), abrigando espécies resistentes a altas doses de radiação, como Deinococcus, Hymenobacter, Kineococcus, Sphingomonas e Cellulomonas, conforme relatado pela equipe em sua publicação na revista Frontiers in Microbiology (https://www.frontiersin.org/journals/microbiology/articles/10.3389/fmicb.2024.1395751/full).
Implicações para a saúde
Embora a maioria dos micróbios encontrados em micro-ondas domésticos não representem riscos significativos à saúde, alguns gêneros como Klebsiella, Enterococcus e Aeromonas, podem causar problemas. A presença desses gêneros nos micro-ondas domésticos não é mais preocupante do que sua presença em outras superfícies da cozinha. A limpeza regular com detergente é recomendada para minimizar a presença de microrganismos.
Medicamentos para emagrecimento e perda de massa muscular e óssea
A utilização de medicamentos para perda de peso, como a semaglutida (Wegovy) e a tirzepatide (Mounjaro), tem se popularizado. Esses fármacos, baseados em hormônios intestinais, auxiliam na redução da fome, promovendo a perda de peso. Estudos demonstram sua eficácia, com resultados de perda de peso chegando a 20% em alguns casos. No entanto, alerta-se para a perda de massa não gordurosa, que pode incluir músculos e ossos.
Essa perda de massa magra também é observada em dietas e cirurgias bariátricas. A perda muscular impacta no controle glicêmico, aumentando o risco de diabetes tipo 2, com suas consequências como problemas de visão, danos nervosos, úlceras e infecções nos pés, e problemas circulatórios. A perda óssea, por sua vez, eleva o risco de fraturas. As causas dessa perda de massa magra ainda não estão completamente esclarecidas, mas acredita-se que haja relação com a degradação acelerada de proteínas musculares e a menor tensão sobre os ossos, influenciando a renovação óssea.
Os efeitos a longo prazo dos medicamentos para perda de peso ainda precisam ser melhor compreendidos. Recomenda-se combinar esses fármacos com dieta equilibrada e exercícios físicos, incluindo exercícios de resistência para preservar a massa muscular e óssea. A ingestão adequada de proteínas também é fundamental.
O coração tem seu próprio 'cérebro'
Pesquisadores do Karolinska Institutet (Suécia) e da Columbia University (EUA) descobriram a complexidade do sistema nervoso intracardíaco em peixes-zebra. Esse sistema, antes considerado um mero ponto de passagem de informações do cérebro e da medula espinhal, possui alta diversidade de tipos celulares, incluindo neurônios semelhantes aos geradores de padrões centrais do sistema nervoso central. Essa descoberta sugere que o coração de vertebrados, incluindo humanos, possui um 'cérebro' mais sofisticado do que se imaginava, com um marca-passo e um sistema regulador que recebe informações do sistema nervoso central para ajustar os batimentos cardíacos. O estudo, publicado na *Nature Communications*, abre novas perspectivas para o tratamento de doenças cardíacas.
https://doi.org/10.1038/s41467-024-54830-w
Como evitar comer por estresse durante as festas
O período de festas pode ser estressante, levando ao que se conhece como alimentação emocional. A resposta ao estresse aumenta a produção de cortisol e insulina, liberando glicose para atender às demandas energéticas. No entanto, o estresse pode levar a um ciclo vicioso de comer por impulso, principalmente alimentos ultraprocessados, que ativam o sistema de recompensa no cérebro. A alimentação emocional de curto prazo pode causar azia e problemas de sono, e a longo prazo, engorda, aumentando o risco de câncer, doenças cardíacas e diabetes, e piorando a saúde mental.
Para evitar isso, é recomendado comer devagar, manter horários regulares de alimentação, continuar com hábitos saudáveis como sono e exercícios, beber bastante líquido e não restringir demais a ingestão de alimentos. Além disso, mudar a perspectiva sobre o estresse, ser gentil consigo mesmo e com os outros e se dedicar a atividades prazerosas ajudam a controlar o estresse.
Destruição de células cancerígenas com moléculas vibrantes
Cientistas da Rice University, Texas A&M University e University of Texas desenvolveram uma nova abordagem para destruir células cancerígenas. Utilizando moléculas de aminocianina estimuladas por luz infravermelha próxima, as moléculas vibram sincronizadamente, rompendo as membranas das células cancerígenas. Em testes *in vitro*, o método obteve uma taxa de sucesso de 99% na destruição das células. Em testes com camundongos com melanoma, metade dos animais ficaram livres do câncer. A técnica é considerada uma grande melhoria em relação a motores moleculares anteriores. A utilização da luz infravermelha próxima permite a aplicação em regiões mais profundas do corpo.
Para evitar isso, é recomendado comer devagar, manter horários regulares de alimentação, continuar com hábitos saudáveis como sono e exercícios, beber bastante líquido e não restringir demais a ingestão de alimentos. Além disso, mudar a perspectiva sobre o estresse, ser gentil consigo mesmo e com os outros e se dedicar a atividades prazerosas ajudam a controlar o estresse.
O período de festas pode ser estressante, levando ao que se conhece como alimentação emocional. A resposta ao estresse aumenta a produção de cortisol e insulina, liberando glicose para atender às demandas energéticas. No entanto, o estresse pode levar a um ciclo vicioso de comer por impulso, principalmente alimentos ultraprocessados, que ativam o sistema de recompensa no cérebro. A alimentação emocional de curto prazo pode causar azia e problemas de sono, e a longo prazo, engorda, aumentando o risco de câncer, doenças cardíacas e diabetes, e piorando a saúde mental.
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