O Sol tem apresentado uma atividade excepcionalmente alta recentemente, culminando em uma série de explosões, os flares solares, poderosos. O mais significativo deles, um flare classificado como X8.7, foi registrado em 14 de maio de 2024, às 12:51 p.m. ET. Este evento não só foi o mais poderoso deste ciclo solar, como também o maior desde 2005. O Observatório de Dinâmica Solar da NASA (SDO) capturou imagens impressionantes do fenômeno, que ocorre no auge do Ciclo Solar 25, iniciado em 2019.
Flares solares de classe X possuem a capacidade de interromper temporariamente as comunicações de rádio na Terra e podem causar flutuações em redes elétricas. Dado o alto nível de energia liberada, esses eventos também são estudados devido ao potencial de impacto em sistemas de navegação e operações de satélites, fundamentais para a infraestrutura moderna de comunicação e observação terrestre.
A NASA, utilizando o SDO, capturou diversas imagens detalhadas dos flares, cada um representado com distintas colorações que indicam a temperatura e composição dos materiais envolvidos. As regiões ativas do Sol, visíveis nas imagens, mostram um espetáculo de cores como azul, amarelo, vermelho e até combinações mais exóticas como roxo e pink, dependendo da intensidade e do material emitido durante os flares.
Apesar da intensidade da última flare solar, especialistas da NOAA indicaram que não há evidências de que uma ejeção de massa coronal (CME) associada a este flare esteja direcionada à Terra. As CMEs são outra forma de atividade solar que pode causar tempestades geomagnéticas se atingirem o planeta. No entanto, a localização da região solar ativa, denominada Região 3664, sugere que qualquer CME resultante provavelmente não terá impactos geomagnéticos significativos aqui.
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