A cidade de São José do Seridó, no Rio Grande do Norte, será palco da 1ª UAP (Unidade de Aprendizagem e Pesquisa Participativa), um encontro que reunirá diversos municípios para impulsionar o desenvolvimento agrícola regional.
O evento, organizado pela Secretaria Municipal de Agricultura, Pecuária, Pesca e Recursos Hídricos (SEMAPE), está marcado para esta sexta-feira, 07, das 8h às 16h, na Comunidade Caatinga Grande.
O ponto alto da programação será o lançamento da safra 2025 do Agrosertão, com a distribuição de sementes para a produção de algodão agroecológico em consórcios agroecológicos. Esta iniciativa visa fortalecer a agricultura familiar e promover práticas sustentáveis na região do Seridó Potiguar.
Parceria e desenvolvimento sustentável
O AgroSertão é um projeto colaborativo que envolve diversas instituições e atores, incluindo o Instituto Riachuelo, Embrapa, Emparn, Sebrae/RN, Fundação Banco do Brasil, produtores e prefeituras parceiras. A união de esforços tem como objetivo transformar a realidade dos pequenos produtores, fomentando a inovação e o desenvolvimento sustentável através do fortalecimento da cultura do algodão agroecológico.
Para o 4º ciclo do projeto, em 2025, a expectativa é beneficiar cerca de 200 famílias em 24 municípios do Seridó Potiguar: Acari, Bodó, Caicó, Carnaúba dos Dantas, Cerro Corá, Currais Novos, Cruzeta, Equador, Florânia, Lagoa Nova, Ipueira, Jardim de Piranhas, Jardim do Seridó, Jucurutu, Ouro Branco, Parelhas, Santana do Seridó, São Fernando, São João do Sabugi, São José do Seridó, São Vicente, Serra Negra do Norte, Tenente Laurentino Cruz e Timbaúba dos Batistas.
Renata Cavalcanti, coordenadora do Instituto Riachuelo, destaca que o Agrosertão busca promover o desenvolvimento econômico e social no Seridó Potiguar, incentivando a produção e resgatando a cultura do algodão, com foco na agricultura familiar e na produção agroecológica e sustentável. Segundo Cavalcanti, o projeto se diferencia pelo compromisso com a agricultura familiar, oferecendo uma produção agroecológica e sustentável.
Os participantes do projeto recebem atendimento técnico especializado, capacitações, consultorias e apoio no escoamento da produção, o que contribui para aumentar a renda e gerar novos negócios no semiárido potiguar.
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