A Prefeitura de Parnamirim emitiu, nesta terça-feira (14), uma nota oficial em resposta às declarações do vereador Thiago Fernandes (PP), que denunciou atrasos nos salários de servidores efetivos referentes ao mês de dezembro. O parlamentar havia relacionado o problema à ausência do secretário de Planejamento e Finanças, Kelps Lima, recém-empossado na mesma data.
A gestão municipal esclareceu que não há qualquer ligação entre a posse de Kelps Lima e os pagamentos pendentes. “Outros pagamentos foram realizados antes da posse do secretário“, afirmou a prefeitura em comunicado. Segundo a administração municipal, os atrasos pontuais são resultado de inconsistências nos dados bancários de alguns servidores, tais como erros de digitação ou bloqueios pessoais em suas contas.
O processo de pagamento da folha salarial, explicou a prefeitura, é realizado da seguinte maneira: ao efetuar a transferência, o sistema bancário identifica inconsistências nos dados dos servidores e impede o depósito. A Caixa Econômica Federal, então, informa à prefeitura uma lista dos servidores com problemas. A Secretaria de Administração e RH entra em contato com cada um para solucionar as pendências.
“Apenas após a regularização pelo próprio servidor é possível realizar uma nova tentativa de pagamento”, reforçou a nota. A prefeitura enfatizou que essa prática é comum, mas geralmente afeta um número reduzido de servidores mensalmente.
Em vídeos divulgados nas redes sociais, Thiago Fernandes classificou a situação como preocupante e alegou que os servidores dependem do salário para o sustento de suas famílias. “Essa demora gera tristeza e frustração. O salário é um direito fundamental“, afirmou o vereador. Ele também informou que encaminhou um requerimento ao Gabinete Civil e ao Executivo municipal para cobrar agilidade na solução do problema.
A prefeitura ressaltou que a informação do vereador de que o pagamento dependeria da posse do secretário Kelps Lima, é improcedente, e reafirmou que outros pagamentos foram realizados antes de sua posse.
A administração municipal ainda pontuou que o que realmente ocorre é que, ao realizar o pagamento da remessa da folha, caso o servidor possua alguma inconsistência em seus dados bancários, como erro de dígito e bloqueio pessoal de contas bancárias, o salário não é depositado. Após a concretização do pagamento, a Caixa Econômica retorna com a relação de servidores que não foi possível o depósito. Neste momento, a Secretaria de Administração e RH começa a entrar em contato com os servidores para solucionar o problema e incluir numa nova remessa para pagamento.
O comunicado da prefeitura enfatiza que “tal prática é extremamente comum e tende a acontecer mensalmente com um número muito reduzido de servidores“.
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