Após 56 dias de internação, Guilherme Henrique da Cunha da Silva, de três anos, recebeu alta do Hospital Monsenhor Walfredo Gurgel, em Natal, nesta quarta-feira (5). O menino estava hospitalizado desde 11 de dezembro de 2024, após ser vítima de um atropelamento em uma lanchonete em Parnamirim, onde estava com sua família.
A informação foi confirmada pelo pai da criança, Gilclécio Gomes. O acidente ocorreu quando um veículo invadiu o estabelecimento, ferindo cinco pessoas. Guilherme passou por 4 cirurgias para evitar a amputação da perna direita e por várias sessões de fisioterapia. Ele ainda não conseguiu voltar a andar.
“O médico disse que com o tempo ele vai voltar a andar. Ele também vai ter que fazer uma nova cirurgia em um período de seis meses a um ano para retirada de uma placa que foi colocada no fêmur“, explicou Gilclécio Gomes, pai de Guilherme.
Durante o período na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do hospital, Guilherme passou por quatro cirurgias. De acordo com os médicos, a recuperação continuará em casa, com sessões de fisioterapia e o desmame gradual da medicação. O menino tem retorno médico agendado para o dia 19 de fevereiro no Hospital Varela Santiago.
O atropelamento foi causado por um motorista que, segundo informações do 3º Batalhão da Polícia Militar, demonstrava sinais de embriaguez. Ele conduzia um carro Corolla prata quando perdeu o controle do veículo, invadindo a lanchonete e atingindo pelo menos cinco pessoas, incluindo Guilherme e seus avós (que receberam alta poucos dias depois). A criança sofreu uma dilaceração na perna e uma fratura no fêmur. Casos de atropelamento, infelizmente, ocorrem com frequência, como o caso da criança de 6 anos que morreu após atropelamento na BR-304 em Mossoró.
A Justiça do Rio Grande do Norte decretou a prisão preventiva do motorista no dia 12 de dezembro. Ele responderá por lesão corporal grave com o agravante de embriaguez, sendo que já possuía histórico de prisão por dirigir embriagado.
A decisão da Justiça em decretar a prisão preventiva do motorista levou em consideração o risco que ele representa à sociedade, dado seu histórico de reincidência em crimes de trânsito relacionados ao consumo de álcool.
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