A Mútua do Rio Grande do Norte, organização de assistência a engenheiros, agrônomos e geocientistas vinculada ao Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (Crea), demonstrou forte desaprovação em relação à remuneração estabelecida pelo Governo do Estado para os futuros engenheiros aprovados no concurso público para a Secretaria de Saúde (Sesap).
De acordo com o edital, os engenheiros contratados através do concurso cumprirão uma carga horária semanal de 30 horas, com um salário de R$ 2.746,28. O concurso oferece vagas para engenheiros nas áreas de segurança do trabalho, biomédica, civil, clínica e elétrica.
Em nota, a Mútua do Rio Grande do Norte classificou o salário como um “atentado ao profissional, à responsabilidade, à formação e a toda dedicação e compromisso exigidos por quem labora na engenharia“.
A instituição destacou que o piso salarial nacional da categoria, estabelecido por lei para a iniciativa privada, é de pelo menos seis salários mínimos. “Considerar que um engenheiro receba um valor bruto inferior a dois salários mínimos é revoltante. É dever moral do Estado garantir um salário digno para seus servidores, especialmente para os engenheiros“, enfatizou a entidade.
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