O pequeno Samuel Fernandes Martins da Silva, de 11 anos, enfrenta uma batalha contra a leucemia aguda, um tipo agressivo de câncer que afeta os glóbulos brancos e pode avançar rapidamente. Além dessa condição, ele já foi diagnosticado com TDAH (Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade) e está no Espectro Autista, o que torna o tratamento ainda mais desafiador.
Atualmente, Samuel está internado na Liga Contra o Câncer, em Natal, onde realiza sessões de quimioterapia. Sua mãe, Jessilene Karla Silva da Costa, enfrenta dificuldades financeiras para cobrir os custos do tratamento e das necessidades básicas do filho. Para ajudar, uma vaquinha solidária foi organizada e qualquer pessoa pode contribuir.
Os primeiros sinais da doença surgiram quando Samuel começou a sentir dores intensas, além de sintomas como fadiga extrema, febre, palidez, manchas roxas e pintinhas vermelhas na pele, cefaleia e vômitos. Diante do agravamento do quadro, ele precisou de atendimento hospitalar contínuo, onde recebeu o diagnóstico de leucemia aguda.
Desde então, sua mãe precisou dedicar-se integralmente aos cuidados dele, o que a impediu de manter um emprego fixo. Jessilene, que mora em Extremoz, na Grande Natal, também tem outra filha de 13 anos e sobrevive de trabalhos temporários.
Mãe enfrenta dificuldades para se manter ao lado do filho
Sem um salário fixo, Jessilene enfrenta dificuldades para arcar com despesas como medicamentos, fraldas, alimentação especial e transporte. Ela chegou a solicitar auxílio ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) para obter o Benefício de Prestação Continuada (BPC-LOAS), um direito que pode ser concedido a crianças e adolescentes com deficiências que impactam seu desenvolvimento. No entanto, até o momento, o benefício ainda não foi aprovado e Samuel tem uma nova perícia agendada apenas para outubro.
“Estou com o coração na mão; sem chão. Sabemos que isso acontece, mas nunca esperamos que venha acontecer com um filho da gente“, desabafou Jessilene.
Ela também destacou que tentou trabalhar em alguns momentos, mas teve que parar após descobrir que pessoas que ficavam responsáveis pelo filho o maltratavam. “Quando faço algum extra, minha mãe (avó do Samuel) fica com ele, pois quando trabalhei em alguns momentos, as pessoas que eu encontrava para cuidar dele, acabavam o maltratando. Por conta disso, resolvi parar de trabalhar e cuidar exclusivamente dele“, contou.
O impacto emocional da situação também tem sido difícil para Samuel, que sempre foi uma criança cheia de energia. Jessilene se emociona ao ver a mudança no comportamento do filho. “Minha vontade é só de chorar, pois ele sempre foi uma criança animada e agora está aqui, numa cama de hospital. É triste para uma mãe ver um filho assim“, lamentou em relato ao Portal N10 (veja vídeo ao final da matéria).
Além da quimioterapia, Samuel faz uso de risperidona, um medicamento usado para tratar transtornos psiquiátricos e comportamentais, como esquizofrenia e autismo. O remédio auxilia no controle de sintomas como confusão, alucinações, isolamento social e introversão excessiva.
Como ajudar Samuel?
Para ajudar no tratamento e nas despesas básicas, a família criou uma vaquinha solidária, onde qualquer valor pode ser doado. As contribuições podem ser feitas via Pix, utilizando a chave CPF 01809749476, que pertence à mãe de Samuel. O banco final da chave Pix é o Nubank.
A solidariedade pode fazer a diferença na luta dessa criança contra a doença. Quem puder ajudar, pode contribuir com qualquer valor e compartilhar essa história para alcançar mais pessoas. Confira vídeo:
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