Brasil

PF investiga compra de votos na Baixada Fluminense: prefeitos entre os suspeitos

A Polícia Federal (PF) deflagrou a Operação Têmis na sexta-feira (13/12/2024), mirando um esquema de compra de votos e lavagem de dinheiro na Baixada Fluminense. A investigação abrange políticos e empresários de Duque de Caxias e São João de Meriti.

Alvos da Operação

Entre os investigados estão o prefeito de Duque de Caxias, Wilson Reis, e o ex-prefeito do município, atualmente secretário estadual de Transporte, Washington Reis. A PF suspeita que uma organização criminosa, atuante há anos na região, tenha movimentado milhões de reais em campanhas políticas, utilizando empresas com contratos públicos para financiar candidaturas ilegalmente.

Início das Investigações

A operação teve início em outubro, com a prisão em flagrante de um homem em Duque de Caxias portando R$ 1,9 milhão em espécie, suspeito de envolvimento na compra de votos. Essa apreensão serviu como ponto de partida para a investigação da organização criminosa e seus complexos mecanismos de lavagem de dinheiro. Similar a outras investigações complexas, como a que envolveu indiciado do inquérito do golpe que viajou com Gilmar Mendes, a Operação Têmis requer um esforço considerável das autoridades.

Crimes Investigados

Os crimes investigados pela PF incluem organização criminosa, falsidade ideológica eleitoral e lavagem de dinheiro. A investigação aprofunda-se na utilização de recursos públicos para financiar campanhas políticas, configurando desvio de recursos e abuso de poder.

Respostas Oficiais

A prefeitura de Duque de Caxias divulgou nota afirmando que o prefeito Wilson Reis "não tem nenhum envolvimento no caso citado, confia na Justiça e está à disposição para prestar todos os esclarecimentos necessários".

A Secretaria Estadual de Transporte, por sua vez, declarou que o secretário Washington Reis "jamais esteve envolvido em qualquer prática de compra de votos. Todas as contas da campanha foram devidamente aprovadas pela Justiça Eleitoral, evidenciando a conformidade com as exigências legais. O secretário reitera que não tem nada a temer e se coloca à disposição da Justiça e de quaisquer autoridades competentes para prestar os esclarecimentos necessários, reafirmando seu compromisso com a transparência e a legalidade"

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Brunna Mendes

Gestão Hospitalar (UFRN), 28 primaveras, sagitariana e apaixonada por uma boa leitura, séries, filmes e Netflix.

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