O Banco Central (BC) elevou a taxa Selic em 1 ponto percentual, atingindo 12,25% ao ano. Esta decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) posiciona o Brasil como o segundo país com maior taxa de juros real do mundo, segundo levantamento da consultoria MoneyYou, que analisou 40 países relevantes no mercado de renda fixa global nos últimos 25 anos. O mercado reagiu positivamente à alta de juros, como mostra a notícia sobre a Selic a 12,25%, embora haja preocupações com o impacto na economia, conforme apontado pela CNDI.
Taxa de juros real, calculada subtraindo a inflação da taxa nominal, atingiu 9,48% ao ano no Brasil. A Turquia lidera o ranking com 13,33%, seguida pelo Brasil e, em terceiro lugar, a Rússia, com 8,29%. A consultoria destaca que este ranking considera dados dos últimos 25 anos. A alta da Selic, como discutido na matéria sobre a Copom, impacta diretamente na taxa de juros real.
No ranking de taxa de juros nominal, a posição brasileira é ligeiramente diferente. O Brasil ocupa a quarta posição com 12,25%, enquanto a Rússia registra 21%, a Argentina 32% e a Turquia lidera com 50% ao ano. Esta alta impactou o mercado, como pode ser visto na reportagem sobre o dólar acima de R$ 6 e Ibovespa em queda.
A MoneyYou divulgou o ranking completo das taxas de juros reais, que inclui:
- Turquia: 13,33%
- Brasil: 9,48%
- Rússia: 8,29%
- Colômbia: 6,46%
- México: 5,75%
- África do Sul: 4,48%
- Indonésia: 4,19%
- Filipinas: 2,92%
- Índia: 2,43%
- Hong Kong: 2,13%
- Reino Unido: 2,09%
- Hungria: 1,87%
- Estados Unidos: 1,65%
- Tailândia: 1,43%
- Cingapura: 1,33%
- Chile: 1,30%
- Malásia: 1,19%
- Austrália: 1,18%
- Israel: 1,17%
- Coreia do Sul: 0,75%
- República Checa: 0,58%
- França: 0,47%
- Itália: 0,41%
- Nova Zelândia: 0,39%
- Áustria: 0,30%
- Alemanha: 0,29%
- Polônia: 0,15%
- Argentina: 0,07%
- China: -0,03%
- Grécia: -0,06%
- Espanha: -0,22%
- Suíça: -0,22%
- Portugal: -0,23%
- Taiwan: -0,57%
- Suécia: -0,59%
- Canadá: -0,77%
- Bélgica: -1,14%
- Japão: -1,45%
- Dinamarca: -2,10%
- Holanda: -3,92%
O ranking das taxas nominais também foi divulgado, mostrando a Turquia em primeiro lugar (50%), seguida pela Argentina (32%), Rússia (21%) e Brasil (12,25%). O crescimento da atividade econômica, como noticiado em outubro, é um fator a ser considerado na análise deste cenário.
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