Uma falha elétrica na estação Tatuapé da Linha 3-Vermelha do Metrô de São Paulo causou grandes transtornos na manhã desta terça-feira, 26 de novembro de 2024. O problema, iniciado por volta das 6h40, afetou toda a extensão da linha, levando à paralisação das composições e ao consequente acúmulo de passageiros em diversas estações.
De acordo com informações divulgadas pelo Metrô, a causa da falha foi um equipamento elétrico danificado, resultando na desenergização do trecho sentido Corinthians-Itaquera. A equipe de manutenção conseguiu reenergizar as vias às 8h10, mas o processo de normalização completa só foi concluído às 9h58. As demais linhas do Metrô não foram impactadas pelo incidente.
Durante a interrupção do serviço, os trens da Linha 3-Vermelha operaram com velocidade reduzida e paradas prolongadas nas plataformas. Para minimizar os impactos, o Metrô ofereceu transferência gratuita para a CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) nas estações Tatuapé e Corinthians-Itaquera. Além disso, foi acionada a operação Paese, com ônibus substituindo o transporte ferroviário entre as estações Penha e Barra Funda.
Um incidente adicional ocorreu durante a tentativa de normalização do serviço. Passageiros em um trem entre as estações Palmeiras-Barra Funda e Marechal Deodoro acionaram o botão de emergência, utilizando a passarela de emergência para desembarcar. O Metrô informou que: “Assim que as vias neste trecho foram liberadas, a circulação dos trens passou a ser feita de forma regular”. A circulação no trecho foi temporariamente interrompida para garantir a segurança dos passageiros e sua retirada do local.
Em nota oficial, o Metrô explicou que: “Por questões de segurança, foi adotada estratégia de controle de fluxo de embarque nas estações da Linha 3-Vermelha. As demais linhas não foram afetadas”.
A alta demanda e os atrasos significativos geraram grande insatisfação entre os passageiros, muitos dos quais relataram longas esperas e superlotação nas estações. A ocorrência desta falha na linha 3-Vermelha expôs novamente a fragilidade do sistema de transporte público da capital paulista e gerou discussões sobre a necessidade de investimentos em infraestrutura e manutenção preventiva para evitar futuros transtornos.
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