No Rio de Janeiro, a jovem Juliana Leite Rangel, de 26 anos, atingida por um tiro de fuzil na cabeça durante uma ação da Polícia Rodoviária Federal (PRF), na rodovia Washington Luís (BR-040), em Duque de Caxias, permanece internada em estado grave, porém estável, no Hospital Municipalizado Adão Pereira Nunes. A informação foi confirmada pela médica intensivista Juliana Paitach em entrevista na tarde desta quarta-feira (25).
De acordo com a médica, a paciente está sob ventilação mecânica e recebendo medicação para manter a pressão estável. A Dra. Paitach ressaltou que, apesar da gravidade do quadro, não houve piora desde a internação: “tem o estado grave, porém estável. Está em ventilação mecânica e em coma induzido. Da hora que ela chegou para agora, não teve piora, ela se manteve num grau de gravidade que estabilizou com a medicação e não teve piora. Ou seja, temos uma gravidade, mas num padrão de estabilidade, até o momento.”
O projétil que atingiu o crânio de Juliana foi removido durante a cirurgia. A médica explicou que, apesar da lesão cerebral ser grave, não há sinais de hipertensão intracraniana, o que é considerado um fator positivo dentro da gravidade do quadro. Contudo, ela enfatizou a necessidade de acompanhamento contínuo para avaliar a evolução do quadro.
A Polícia Rodoviária Federal informou que os dois homens e a mulher envolvidos na abordagem ao carro da família de Juliana foram afastados preventivamente de todas as atividades operacionais. Além disso, as armas utilizadas pelos agentes – dois fuzis e uma pistola – foram apreendidas pela Polícia Federal, que ficará encarregada das investigações do caso.
A Polícia Federal também comunicou que as armas da PRF passarão por análise da perícia técnico-criminal. Essa análise tem como objetivo determinar de qual das armas partiu o projétil que atingiu Juliana.
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