Seguindo a tática de aumentos inescrupulosos, a Petrobras reajustou em 2,25%, neste sábado (2), o preço da gasolina em suas refinarias. De ontem para hoje, o litro do combustível ficou 4 centavos mais caro, ao passar de R$ 1,9671 para R$ 2,0113, de acordo com a estatal.
Em um mês, o combustível acumula alta de preço de 11,29%, ou seja, de 20 centavos por litro, já que em 1º de maio, o combustível era negociado nas refinarias a R$ 1,8072.
O preço do diesel, que recuou 30 centavos desde o dia 23 de maio, no ápice da greve dos caminhoneiros, será mantido em R$ 2,0316 por 60 dias.
O que o consumidor paga
O aumento nas refinarias não é diretamente proporcional ao reajuste nas bombas de combustíveis, embora possa gerar impacto.
Os postos de gasolina repassam ao consumidor os custos de toda a cadeia do combustível. O preço final é composto basicamente por quatro itens: realização do produtor ou importador, custo do etanol anidro, tributos (ICMS, PIS/PAsep e Cofins, e CIDE) e margens de distribuição e revenda.
A cadeia começa com o preço pelo qual a gasolina chega aos distribuidores vindo das refinarias, sejam elas da Petrobras ou privadas. Além da gasolina pura comprada, as distribuidoras também compram de usinas produtoras o etanol anidro, que é misturado à gasolina que será vendida ao consumidor.
As distribuidoras, então, vendem a gasolina aos postos, que estabelecem o preço por litro que será cobrado do consumidor.
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