(ANSA) – O governo colombiano e as Farc assinaram agora há pouco o acordo que põe fim a 52 anos de conflito armado no país.
Cerca de 2,5 mil convidados, entre eles diversos presidentes latinos, chanceleres de 25 nações e delegados de órgãos multilaterais ocuparam as cadeiras no Pátio de Banderas do Centro de Convenções de Cartagena das Índias. A cor branca é predominante no público, a quem foi pedido para usar roupas nesse tom como símbolo da paz. O evento terá pouco mais de uma hora e contará com discursos de todas as partes envolvidas.
Perdão
Rodrigo Londoño Echeverri, o “Timochenko”, chefe das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), pediu nesta segunda-feira (26) perdão às dezenas de milhares de vítimas do conflito no país. “Peço sinceramente perdão a todas as vítimas do conflito por toda a dor que tenhamos podido causar nesta guerra”, declarou Timochenko em seu discurso após a assinatura do acordo de paz com Bogotá.
“Que Deus abençoe a Colômbia! Acabou a guerra, estamos começando a construir a paz”, acrescentou o líder guerrilheiro, que logo em seguida se assustou com a passagem de dois aviões. “Vieram celebrar a paz, e não descarregar bombas”, brincou.
O chefe das Farc também confirmou que o grupo se transformará em um partido e fará “política sem armas”. “[O presidente] Juan Manuel Santos foi um valoroso interlocutor, capaz de aguentar as pressões dos setores belicistas”, disse.
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