Concurso público

Governo Federal anuncia a abertura de mais de 3 mil oportunidades em concursos públicos

O governo federal autorizou nesta terça-feira (18) a disponibilização de 3.026 vagas no serviço público federal. Deste total, 2.480 serão preenchidas via concursos públicos e 546 por meio da nomeação de aprovados em processos seletivos anteriores. As remunerações iniciais para essas posições variam entre R$ 6 mil e R$ 21 mil por mês.

Entre as entidades com maior oferta, destaca-se o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que disponibiliza 895 vagas, seguido pelo Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos, com 650 oportunidades, todas destinadas a serem preenchidas por concurso. Neste último, 500 vagas são voltadas para o cargo de analista técnico de política social (ATPS).

A ministra da Gestão, Esther Dweck, ressaltou que as vagas destinadas aos analistas técnicos de política social serão distribuídas entre diversos ministérios sociais, não apenas os mais recentes. Entre eles, estão o Ministério do Desenvolvimento Social (MDS), Saúde e outros ligados a questões de gênero, direitos humanos, igualdade racial e povos indígenas.

Até agora, o governo federal abriu mais de 8.146 vagas por meio de concursos públicos apenas neste ano. Incluindo as nomeações autorizadas (1.799), o aumento do número de professores e técnicos de instituições de ensino (5 mil) e a ampliação de processos seletivos para servidores temporários (8.141), o total autorizado em 2023 ultrapassa a marca de 23 mil vagas.

Lista dos 22 órgãos, agências ou entidades incluídos no concurso, anunciado nesta terça-feira pelo Ministério da Gestão:

  • PREVIC – Superintendência Nacional de Previdência Complementar: 40
  • MPO – Ministério do Planejamento e Orçamento: 100
  • MJSP – Ministério da Justiça e Segurança Pública: 100
  • MGI – Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos: 150
  • MGI – Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos: 500
  • MF – Ministério da Fazenda: 40
  • MDIC – Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços 50
  • IPEA – Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada: 80
  • IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística: 895
  • CVM – Comissão de Valores Mobiliários: 60
  • BACEN – Banco Central do Brasil: 100
  • ANVISA – Agência Nacional de Vigilância Sanitária: 50
  • ANTT – Agência Nacional de Transportes Terrestres: 50
  • ANTAQ – Agência Nacional de Transportes Aquaviários: 30
  • ANS – Agência Nacional de Saúde Suplementar: 35
  • ANEEL – Agência Nacional de Energia Elétrica: 40
  • ANATEL – Agência Nacional de Telecomunicações: 50
  • ANAC – Agência Nacional de Aviação Civil: 70
  • ANA – Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico: 40

Segundo a ministra Dweck, essa massiva abertura de concursos decorre de um represamento ocorrido em governos anteriores. Ela afirma que durante os governos Lula e Dilma, a frequência de concursos era maior, então não havia a necessidade de realizar tantos processos seletivos simultaneamente.

Entre 2017 e 2023, a administração pública federal perdeu cerca de 80 mil servidores civis devido à falta de reposição de quadros. Esse déficit foi especialmente sentido na área social, que perdeu 15,7% da sua força de trabalho, contrastando com o período de 2002 a 2016, quando o número de servidores do setor aumentou 27%.

Novas nomeações e custos

Em relação à nomeação de concursados já aprovados, serão chamadas 257 pessoas para o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), 160 para o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), 102 para o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) e 27 para a Agência Nacional de Mineração (ANM).

Considerando todas as vagas a serem preenchidas, o custo anual para os cofres públicos deve ser de aproximadamente R$ 546 milhões.

Além das vagas já mencionadas, o Ministério da Gestão revelou que deve anunciar em breve a distribuição de 5 mil vagas para professores e técnicos administrativos de instituições de ensino federais, em uma iniciativa conjunta com o Ministério da Educação (MEC).

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Rafael Nicácio

Co-fundador e redator do Portal N10, sou responsável pela administração e produção de conteúdo do site, consolidando mais de uma década de experiência em comunicação digital. Minha trajetória inclui passagens por assessorias de comunicação do Governo do Estado do Rio Grande do Norte (ASCOM) e da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), onde atuei como estagiário. Desde 2013, trabalho diretamente com gestão de sites, colaborando na construção de portais de notícias e entretenimento. Atualmente, além de minhas atividades no Portal N10, também gerencio a página Dinastia Nerd, voltada para o público geek e de cultura pop. MTB Jornalista 0002472/RN E-mail para contato: [email protected]

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