Os mercados financeiros brasileiros iniciam o dia com foco em importantes indicadores econômicos. O IPCA-15 (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) e a Pnad Contínua, que traz a taxa de desemprego, são os principais destaques da agenda. Além disso, serão divulgados os dados do Caged, referentes ao emprego formal, e o anúncio da bandeira tarifária de energia elétrica para janeiro, com expectativa de manutenção da bandeira verde.
No cenário internacional, os contratos futuros de petróleo registram leve alta, impulsionados por dados chineses que apontam para uma desaceleração na queda do lucro industrial, reflexo dos estímulos econômicos adotados pelo país. As bolsas asiáticas apresentaram um desempenho majoritariamente positivo, com destaque para o Nikkei japonês, que subiu 1,8% diante da perspectiva de manutenção das taxas de juros pelo Banco do Japão. Em contrapartida, o Kospi sul-coreano recuou devido à instabilidade política no país. Nos Estados Unidos, os rendimentos dos Treasuries e o dólar mostram viés de alta, em um dia de agenda esvaziada e liquidez reduzida. Os índices futuros das bolsas de Nova York operam em leve baixa, com o foco em dados do setor petrolífero. Já as bolsas europeias, após o feriado, exibem ganhos modestos.
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No Brasil, o possível desempenho mais fraco do Ibovespa é influenciado pela queda das ações em Nova York e pelas perdas de 2,63% do minério de ferro na China. O EWZ, principal fundo de índice do Brasil em Nova York, registrava queda de 0,13% por volta das 7h10, enquanto o ADR da Vale cedia 0,67% e o da Petrobras, 2,44%. O impasse envolvendo o pagamento de emendas parlamentares continua no centro das atenções. O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, defendeu a legalidade das emendas e anunciou que peticionará ao Supremo Tribunal Federal (STF) para desbloquear os recursos e esclarecer os questionamentos do ministro Flávio Dino. Segundo Lira, as emendas contam com respaldo formal dos ministérios e da Advocacia-Geral da União (AGU).
O mercado aguarda com expectativa a divulgação do IPCA-15, que deve indicar uma desaceleração da inflação. No mercado de trabalho, espera-se uma possível redução da taxa de desemprego, embora a criação líquida de vagas com carteira assinada possa ter diminuído.
