A Vicunha Têxtil anunciou a suspensão temporária da produção em sua unidade fabril localizada na Grande Natal, na divisa com Extremoz. A medida é uma resposta direta aos impactos econômicos gerados pelas novas tarifas de importação impostas pelo governo dos Estados Unidos e ao consequente aumento dos níveis de estoque da empresa.
A suspensão das atividades, comunicada internamente aos colaboradores, prevê a dispensa do trabalho em três dias do mês de abril (18, 19 e 20) e em quatro dias de maio (1º, 2, 3 e 4). A empresa enfatizou que, apesar da paralisação temporária, não haverá cortes de empregos.
A decisão da Vicunha ocorre em um cenário de incertezas no comércio internacional, intensificado pela sobretaxa de 10% imposta pelo governo de Donald Trump sobre produtos provenientes do Brasil. Em comunicado, a empresa expressou a necessidade de adaptação frente às adversidades econômicas globais. “O momento turbulento da economia mundial impacta de sobremaneira as empresas. Precisamos enfrentar essas adversidades mantendo a empregabilidade“, afirmou a Vicunha.
A empresa também destacou o compromisso com a manutenção dos postos de trabalho, ressaltando a importância da resiliência nesse período desafiador. “Precisamos ser resilientes para manter os empregos diante das turbulências globais“, reiterou o comunicado interno.
Para compensar os dias de paralisação, a Vicunha informou que os funcionários trabalharão em alguns feriados do segundo semestre do ano. A empresa ressaltou a importância da comunicação interna para garantir que todos os colaboradores compreendam a necessidade da medida e seu impacto positivo na preservação dos empregos e na segurança operacional da unidade.
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