O setor agropecuário brasileiro ganha um novo marco regulatório com a recente aprovação de uma lei que normatiza a produção e a comercialização de bioinsumos. Estes produtos, de origem natural, surgem como alternativa aos defensivos agrícolas e outros químicos utilizados na agricultura convencional.
A nova legislação busca impulsionar o uso de bioinsumos, considerados mais sustentáveis e menos prejudiciais ao meio ambiente e à saúde humana. A iniciativa visa também reduzir a dependência de insumos químicos importados, fortalecendo a produção nacional e promovendo a autonomia do setor. Os bioinsumos abrangem uma variedade de produtos, incluindo:
- Micro-organismos fixadores de nitrogênio;
- Fungos e bactérias para controle de pragas;
- Extratos vegetais com ação protetora;
- Matéria orgânica para adubação;
A regulamentação estabelece critérios de qualidade, segurança e eficácia para esses produtos, garantindo que os agricultores tenham acesso a insumos confiáveis e eficientes. A expectativa é que a nova lei incentive a pesquisa e o desenvolvimento de bioinsumos inovadores, além de facilitar o registro e a comercialização desses produtos. O texto também define os processos de fiscalização para garantir o cumprimento das normas.
A nova lei representa um avanço importante para a agropecuária brasileira, abrindo caminho para um modelo de produção mais sustentável e alinhado com as demandas da sociedade por alimentos saudáveis e produzidos de forma responsável. O uso de bioinsumos é visto como uma estratégia para reduzir os impactos ambientais da agricultura, diminuir a exposição a agrotóxicos e promover uma produção mais equilibrada e resiliente.
A regulamentação dos bioinsumos é um tema que vem sendo debatido há algum tempo no país, com o objetivo de modernizar a legislação e criar um ambiente favorável para a expansão desse mercado. A medida é considerada um passo fundamental para o desenvolvimento de uma agricultura mais verde e sustentável, com benefícios para produtores, consumidores e para o meio ambiente como um todo.
Para mais informações sobre a legislação, é possível acessar o site da Câmara dos Deputados, responsável por noticiar sobre a nova lei.
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