A banda potiguar Grafith, com 36 anos de estrada, prepara uma celebração especial para seus fãs. O show “O Baile”, que acontece no Teatro Riachuelo no dia 1º (sábado), às 21h, promete revisitar a trajetória do grupo com três horas de muita música e dança. O evento, que terá formato pista, é a segunda apresentação da banda no local e conta com acessibilidade e tradução em Libras, demonstrando o compromisso do grupo em incluir todos os seus admiradores.
A apresentação vai resgatar a essência do Grafith, que iniciou sua trajetória como uma “banda-baile” nos anos 80, tocando diversos gêneros musicais. O repertório do show “O Baile” será uma mistura de pop, rock, dance, bregadeira, reggae, axé e MPB, com ênfase em flashbacks e músicas atuais, que se tornaram marcas registradas dos shows do Grafith. O grupo, conhecido por sua versatilidade, tem como objetivo oferecer uma experiência única e eclética para todos os públicos.
A versatilidade do Grafith é fruto de sua vasta experiência em diferentes tipos de eventos, desde carnavais e formaturas até confraternizações, aniversários e eventos corporativos, tanto na periferia quanto em casas de show renomadas. Essa capacidade de adaptação a diversos palcos e públicos será evidenciada em “O Baile”, com um repertório que contemplará todos os estilos e momentos da história da banda.
Fundada em novembro de 1988 pelos irmãos Kaká, Carlinhos, Joãozinho e Júnior, o Grafith soube se adaptar a cada mudança no cenário musical brasileiro. Inspirada em grupos como Pink Floyd, Queen e Aerosmith, a banda manteve seu espírito versátil ao longo de sua trajetória. Os primeiros shows foram realizados no histórico Clube Assen, marcando o início de sua jornada musical.
Inicialmente conhecida pelo estilo baile, o Grafith tocava de tudo, desde discoteca e rock a samba e MPB, passando pelo forró, swingueira e piseiro. O primeiro e único álbum da banda, lançado em vinil em 1990, estourou em todo o Rio Grande do Norte com a música “Camaleão”, um samba-reggae composto por Carlinhos Caldas, irmão do cantor baiano Luiz Caldas. Outros sucessos do grupo incluem “Jacaré”, “Eu sou Ilê” e “O bode”, uma regravação de Carlinhos Brown.
A banda Grafith também foi pioneira em gravar vinhetas de banda, em 1990, uma prática que se tornou comum entre outros grupos musicais do país. Além disso, foram os primeiros a realizar festas de aniversário de banda, uma ideia que inspirou outras bandas do estado. Atualmente, o grupo promove grandes eventos para comemorar sua trajetória. Outra marca registrada da banda é o famoso “alô”, a pausa entre as músicas para saudar os presentes de forma individual.
Reconhecimento como Patrimônio Potiguar
Em outubro de 2024, a banda Grafith recebeu um importante reconhecimento: a Assembleia Legislativa do RN aprovou o Projeto de Lei de autoria da deputada estadual Eudiane Macedo, que reconhece o grupo como Patrimônio Cultural e Imaterial do Estado, título este que foi reconhecido na Lei estadual nº 11.963. Este reconhecimento é um marco na carreira do grupo, que já era considerado um patrimônio pelos fãs há mais de 30 anos.
Serviço:
Banda Grafith no show “O Baile”
Data: 01 (sábado), às 21h
Local: Teatro Riachuelo
Ingressos: Vendas na bilheteria ou no site Uhuu.com
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