Tag: operação

  • “Operação Hipnos”: Polícia Civil desarticula esquema de corrupção no Detran-RN

    “Operação Hipnos”: Polícia Civil desarticula esquema de corrupção no Detran-RN

    A Polícia Civil do Rio Grande do Norte, por meio da Delegacia Especializada no Combate à Corrupção e Defesa do Patrimônio Público (DECCOR), deflagrou nas primeiras horas da manhã desta sexta-feira (04) a “Operação Hipnos“, com o objetivo de desarticular um esquema criminoso de omissão de multas de trânsito no sistema do Detran-RN.

    A investigação revelou a participação de um servidor do Detran, um policial militar do Comando de Policiamento Rodoviário Estadual (CPRE) e despachantes, que cobravam altas quantias para impedir que multas de trânsito regularmente aplicadas fossem inseridas no sistema. Com o esquema, infratores escapavam das penalidades sem que houvesse qualquer registro oficial das infrações.

    Durante a operação, equipes da Polícia Civil, com apoio da Polícia Militar e do próprio Detran-RN, cumpriram mandados judiciais e realizaram apreensões em endereços ligados aos investigados. Em um dos alvos, os policiais encontraram R$ 15 mil em espécie, além de documentos que podem comprovar a atuação da quadrilha e levar a novos desdobramentos.

    Um dos despachantes investigados foi conduzido para colocação de tornozeleira eletrônica, enquanto o policial militar e o servidor do Detran foram afastados de suas funções.

    Esquema de corrupção e impacto no trânsito

    O esquema criminoso consistia na manipulação do sistema de multas, permitindo que condutores infratores escapassem das penalidades mediante pagamento aos suspeitos. A fraude gerou prejuízos à arrecadação do Estado e enfraqueceu a fiscalização de trânsito, colocando em risco a segurança viária.

    O nome “Hipnos”, escolhido para a operação, faz referência ao deus do sono na mitologia grega. Segundo as investigações, os suspeitos usavam o termo “fazer a multa dormir” para se referir ao ato de impedir que as infrações fossem registradas no sistema do Detran/RN.

    As investigações continuam e a polícia não descarta novas prisões ou medidas judiciais contra outros envolvidos.

  • Tráfico internacional: 384 kg de cocaína são apreendidos em Parnamirim pela PF

    Tráfico internacional: 384 kg de cocaína são apreendidos em Parnamirim pela PF

    A Polícia Federal, com apoio da Receita Federal, apreendeu 384 kg de cocaína de alta pureza na noite da última quinta-feira (13), em um imóvel comercial localizado em Parnamirim, na Região Metropolitana de Natal.

    A apreensão faz parte de uma investigação em andamento que busca desarticular uma organização criminosa envolvida no tráfico internacional de drogas.

    O entorpecente estava oculto de maneira sofisticada dentro da estrutura metálica de paletes, tornando necessária uma busca minuciosa para encontrá-lo. Agentes precisaram utilizar uma esmerilhadeira para cortar o material e revelar os tabletes de cocaína escondidos.

    Os paletes metálicos serviam de suporte para tanques plásticos, que posteriormente seriam preenchidos com polpa concentrada de manga. A estratégia tinha como objetivo despistar a fiscalização, já que a carga teria como destino final o mercado europeu, sendo transportada por via marítima.

    As informações sobre a operação foram divulgadas apenas neste sábado (15) pela Polícia Federal. A investigação segue em andamento para identificar os envolvidos no esquema criminoso. Segundo fontes da PF, novas diligências serão realizadas para desarticular a organização responsável pelo envio da droga ao exterior.

  • Máfia do turismo: grupo que controlava passeios no RN é alvo de operação

    Máfia do turismo: grupo que controlava passeios no RN é alvo de operação

    A Polícia Civil do Rio Grande do Norte, por meio da Divisão Especializada em Investigação e Combate ao Crime Organizado (DEICOR), deflagrou na manhã desta quarta-feira (12) a “Operação Litoral”, voltada para desarticular um grupo criminoso que atuava no setor de passeios turísticos no estado. A organização impunha um tabelamento forçado de preços e usava ameaças e violência para controlar as rotas turísticas, impedindo a livre concorrência entre profissionais da área.

    O esquema abrangia tanto o litoral sul quanto o litoral norte do Rio Grande do Norte e prejudicava diretamente a economia local, além de intimidar trabalhadores e turistas. A operação resultou na execução de dez mandados judiciais, sendo dois de prisão preventiva e oito de busca e apreensão em municípios como Natal, Parnamirim, Nísia Floresta e João Pessoa/PB. Durante a ação, também foi efetuada uma prisão em flagrante por posse ilegal de arma de fogo, totalizando três presos.

    Grupo usava coação para manter domínio sobre o turismo local

    As investigações tiveram início a partir de denúncias de turistas e trabalhadores do setor, que relataram sofrer ameaças e coerção ao tentar atuar no mercado. O grupo criminoso imponha barreiras e sanções ilegais, impedindo outros profissionais de prestarem serviços turísticos livremente.

    A operação foi conduzida em conjunto com a Delegacia Especializada na Repressão à Lavagem de Dinheiro (DRLD) e a Delegacia de Crimes Contra o Patrimônio (DCCPAT) da Polícia Civil da Paraíba. Durante as buscas, foram apreendidas armas de fogo, munições, documentos e outros materiais que auxiliarão no andamento da investigação.

    O delegado responsável pela operação explicou que o esquema afetava diretamente a segurança dos turistas e trabalhadores:

    Identificamos uma estrutura criminosa bem organizada, que usava ameaças constantes para impedir que outros prestadores de serviço atuassem no setor. A operação tem o objetivo de desarticular essa prática e devolver a normalidade ao turismo na região.”

    Os suspeitos presos foram encaminhados ao sistema prisional, onde ficarão à disposição da Justiça. A investigação está inserida no contexto da operação “Protetor de Divisas, Fronteiras e Biomas“, coordenada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), por meio da Secretaria Nacional de Segurança Pública (SENASP). Essa iniciativa tem como foco combater organizações criminosas e garantir maior controle sobre atividades ilícitas nas divisas estaduais.

    O nome “Operação Litoral” faz referência ao território onde a quadrilha atuava e ao impacto esperado com a ação policial, que busca garantir a legalidade das atividades turísticas no litoral potiguar.

    Veja vídeo:

  • [VÍDEO] Polícia desmantela quadrilha que furtava celulares em festas no RN

    [VÍDEO] Polícia desmantela quadrilha que furtava celulares em festas no RN

    A Polícia Civil do Rio Grande do Norte deflagrou, na manhã desta terça-feira (11), a “Operação Radar Conexão Final“, com o objetivo de desarticular uma quadrilha especializada em furtos de celulares durante eventos de grande porte. A ação foi coordenada pela Delegacia Especializada em Furtos e Roubos (DEFUR) de Mossoró, que cumpriu 19 mandados judiciais, sendo 11 de prisão preventiva e oito de busca e apreensão. Até o momento, sete suspeitos foram presos, enquanto quatro permanecem foragidos.

    As investigações revelaram que o grupo criminoso operava em festas e eventos de grande público em várias cidades potiguares, tendo ramificações interestaduais no Ceará e na Paraíba. Os criminosos percorriam até quatro cidades por semana, agindo em grupos de até quatro integrantes, furtando dezenas de aparelhos por noite. Após os crimes, os celulares eram revendidos no mercado ilegal.

    A ofensiva policial ocorreu simultaneamente em oito municípios do Rio Grande do Norte, incluindo Natal, Mossoró, Serra do Mel, Apodi, Pau dos Ferros, Extremoz, São Gonçalo do Amarante e Parnamirim. Os suspeitos presos foram levados à delegacia para os procedimentos legais e, em seguida, encaminhados ao sistema prisional, onde ficarão à disposição da Justiça.

    Esquema articulado e atuação em larga escala

    De acordo com a Polícia Civil, a quadrilha atuava de forma bem organizada. Cada integrante tinha uma função específica, desde os que realizavam os furtos até aqueles responsáveis pela logística de transporte e venda dos aparelhos. Os eventos de grande público serviam como cenário ideal para as ações, já que a movimentação intensa facilitava os furtos sem que as vítimas percebessem de imediato.

    Os criminosos preferiam shows, festas populares e grandes festivais, onde circulavam discretamente, aproveitando momentos de distração para subtrair os celulares. Segundo as autoridades, a rápida revenda dos aparelhos dificultava a recuperação pelas vítimas. Muitos dos dispositivos eram enviados para outros estados, onde eram desbloqueados e comercializados como produtos de segunda mão.

    Participação de diversas unidades policiais

    A “Operação Radar Conexão Final” contou com um grande aparato policial, envolvendo diversas unidades especializadas. Além da DEFUR Mossoró, participaram da ação a Delegacia Especializada em Furtos e Roubos (DEFUR) de Natal, a Divisão de Polícia Civil do Oeste (DIVIPOE), a Delegacia Especializada em Falsificações e Defraudações (DEFD) de Mossoró, a 21ª DP, a 23ª DP, a 53ª DP e a Delegacia Especializada em Atendimento à Mulher (DEAM) de Pau dos Ferros.

    A operação dá continuidade à conhecida “Operação Radar”, que já vinha sendo executada para a recuperação de celulares furtados e o combate ao comércio ilegal de aparelhos roubados. Nesta nova fase, a ação foi focada na desarticulação da organização criminosa responsável pelos furtos em eventos no estado.

    O nome “Conexão Final” faz referência à conexão de rede dos celulares furtados e à relação entre os integrantes da quadrilha, que, apesar de residirem em diferentes municípios, se organizavam para agir de forma coordenada nos crimes.

    Denúncias anônimas e colaboração da população

    A Polícia Civil reforça a importância da colaboração da população para o combate a esse tipo de crime e incentiva denúncias anônimas por meio do Disque Denúncia 181. Qualquer informação que possa ajudar na localização dos foragidos e na recuperação de celulares furtados pode ser comunicada pelo canal.

    Com a operação em andamento, a expectativa das autoridades é desmantelar completamente o esquema e evitar novos furtos durante eventos no estado. As investigações continuam para identificar outros possíveis envolvidos e rastrear o destino dos aparelhos subtraídos.

    Vídeo da operação:

  • Golpe de R$ 7 milhões: corretor de imóveis é alvo da Polícia Civil na Grande Natal

    Golpe de R$ 7 milhões: corretor de imóveis é alvo da Polícia Civil na Grande Natal

    A Polícia Civil do Rio Grande do Norte (PCRN) e a Polícia Civil do Rio Grande do Sul (PCRS) deflagraram, nesta quarta-feira (05), a terceira fase da Operação Falsus Heres, que investiga um esquema criminoso de estelionato e falsificação de documentos públicos. Um homem de 44 anos, suspeito de integrar a organização, foi preso em Nova Parnamirim, na Grande Natal, onde também foram cumpridos dois mandados de busca e apreensão.

    De acordo com a investigação, o detido, que atuava como corretor de imóveis, já havia sido alvo da Delegacia Especializada em Falsificações e Defraudações (DEFD/Natal) em fases anteriores da operação. No entanto, após ser investigado, ele teria se deslocado para o Rio Grande do Sul, onde continuou aplicando golpes semelhantes.

    O grupo criminoso se especializava em fraudes que envolviam estelionato, lavagem de dinheiro e falsificação de documentos públicos. A estratégia consistia em obter dados sobre contas bancárias de pessoas falecidas que não apresentavam movimentação recente. Com essas informações, eram falsificadas escrituras de inventário e procurações públicas, garantindo que “laranjas” fossem inseridos como herdeiros legítimos. Esse processo possibilitava o saque dos valores depositados nas contas das vítimas.

    A polícia aponta que advogados e tabeliães estariam envolvidos no esquema, viabilizando a documentação fraudulenta para validar a apropriação dos bens. As fases anteriores da operação já haviam identificado fraudes semelhantes nos estados do Rio Grande do Norte, Pernambuco e Distrito Federal. Nesta nova etapa, a investigação revelou um caso específico em Pelotas (RS), onde os criminosos causaram um prejuízo estimado em R$ 7 milhões aos verdadeiros herdeiros de uma idosa falecida.

    A Polícia Civil segue com as investigações para identificar outros envolvidos na organização criminosa e reforça a importância da colaboração da população. Qualquer informação relevante pode ser comunicada, de forma anônima, por meio do Disque Denúncia 181.