Em uma entrevista ao Financial Times no dia 10 de fevereiro de 2025, Jochen Goller, membro do Conselho da BMW, garantiu que a empresa continuará investindo em tecnologias de motores de combustão interna (ICE) e híbridas. Goller justificou a decisão mencionando as mudanças políticas nos EUA sob a administração Trump, afirmando que seria “ingênuo acreditar que o movimento em direção à eletrificação é uma via de mão única”. Além disso, a BMW testa M3 elétrico com som que remete a motor a combustão e jato.
A declaração de Goller sinaliza que a BMW não pretende abandonar totalmente os motores a combustão interna em um futuro próximo. A montadora alemã parece adotar uma estratégia flexível, adaptando-se às incertezas do mercado e às diferentes políticas governamentais em relação à eletrificação. Protótipo do BMW X5 2027 encalha em teste de inverno na Suécia.
Essa abordagem da BMW reflete uma visão realista do cenário automotivo global, onde a infraestrutura de carregamento para veículos elétricos ainda está em desenvolvimento em muitas regiões, e a aceitação do consumidor aos carros elétricos varia significativamente.
A decisão de manter o investimento em ICE também pode ser motivada pela busca por alternativas mais sustentáveis aos combustíveis fósseis, como combustíveis sintéticos e biocombustíveis, que podem prolongar a vida útil dos motores a combustão interna. A BMW X7 Nishiki Lounge: conceito celebra arte japonesa e céu noturno.
A BMW não divulgou detalhes sobre o montante exato que será investido em tecnologias ICE, mas a declaração de Goller confirma que a empresa vê valor em continuar aprimorando seus motores a combustão, mesmo em um contexto de crescente eletrificação do setor automotivo. Informações sobre outras montadoras, como a Porsche que revê estratégia e anuncia novos modelos a combustão e híbridos plug-in, mostram tendências semelhantes no mercado automotivo.