Novas normas de segurança para baterias de veículos elétricos na China entram em vigor em 2026

Novas normas de segurança para baterias de veículos elétricos na China entram em vigor em 2026
Crédito da imagem: Reprodução

O Ministério da Indústria e Tecnologia da Informação (MIIT) da China anunciou novas normas nacionais Depois do incêndio em um carro elétrico da Xiaomi, modelo SU7, que pegou fogo após uma colisão em março, a discussão sobre a segurança das baterias voltou a ganhar força na China.

Embora a causa do acidente ainda esteja sendo investigada, o episódio reforçou a importância de normas mais rígidas para proteger os ocupantes e reduzir o risco de incêndios.

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Em resposta, o Ministério da Indústria e Tecnologia da Informação da China (MIIT) anunciou novas regras nacionais obrigatórias para baterias de veículos elétricos, que entram em vigor em 1º de julho de 2026. O novo padrão, chamado GB38031-2025, traz mudanças importantes em relação às normas atuais.

A principal novidade é a exigência de que as baterias resistam à chamada “fuga térmica” — uma reação interna que pode causar incêndios ou explosões — sem provocar fogo nem colocar os ocupantes em risco, mesmo que haja liberação de fumaça. A versão anterior da norma pedia apenas um aviso cinco minutos antes de qualquer incidente.

Além disso, foram incluídos novos testes para garantir a segurança em situações específicas, como impactos na parte inferior do carro e uso intenso de carregamento rápido. As baterias precisarão suportar 300 ciclos de carga rápida sem apresentar risco de incêndio, mesmo após testes mais extremos, como curto-circuitos.

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Grandes fabricantes, como a CATL, afirmam já estar prontas para atender às novas exigências. A empresa destaca que sua tecnologia “No Thermal Propagation”, desenvolvida desde 2020, já evita a propagação de calor nas células da bateria, cumprindo o novo padrão de segurança. Para a CATL, essa evolução exige uma atuação conjunta entre fabricantes de veículos e fornecedores de baterias.

Especialistas veem as mudanças como positivas: além de proteger os consumidores, a nova norma pode acelerar a consolidação do setor, pressionando pequenas e médias empresas a investir mais em pesquisa e desenvolvimento. A longo prazo, porém, o ganho em segurança pode reduzir custos com seguros e manutenção, trazendo benefícios para toda a indústria. Fabricantes como a BYD também se preparam para as novas regulamentações.

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