Autoridades de transporte de Nova York estão defendendo a permanência de um programa piloto de câmeras de velocidade em zonas de obras, citando dados que indicam uma melhora significativa na segurança dos trabalhadores e motoristas. O programa, que já gerou milhões em multas, é visto como uma ferramenta crucial para reduzir acidentes e proteger vidas.
Tanto a New York State Thruway Authority quanto o Departamento de Transporte (DOT) estão pressionando os legisladores para incluir a aprovação permanente do Automatic Work Zone Speed Enforcement Pilot Program no orçamento estadual, que será finalizado em 1º de abril.

O programa, sancionado em 2021, foi implementado em resposta a um aumento no número de acidentes em zonas de obras. Em 2023, 30 unidades de câmeras de velocidade foram instaladas em áreas de construção em todo o estado. A medida se soma a outras iniciativas como a fiscalização de placas veiculares, como visto em Nova York endurece fiscalização de placas veiculares e pune infratores com multas.
Frank Hoare, Diretor Executivo da New York Thruway Authority, declarou à WSYR que o programa já demonstra resultados positivos: “Nos quase dois anos de existência deste programa, observamos uma mudança no comportamento dos motoristas. Os dados comprovam isso. Vimos as pessoas diminuírem a velocidade e um elemento importante deste programa determina que as taxas geradas pelas violações sejam direcionadas diretamente para programas de segurança.”
As multas por excesso de velocidade em zonas de obras não acarretam em pontos na carteira de motorista, mas possuem um valor crescente: uma primeira infração custa US$ 50, uma segunda dentro de um período de 18 meses sobe para US$ 75, e três ou mais infrações no mesmo período resultam em multas de US$ 100 por cada nova ocorrência.
Estima-se que o programa já arrecadou cerca de US$ 11,7 milhões. É importante estar atento, pois golpes com falsas multas são comuns, como alerta a PRF alerta motoristas sobre fraudes online.
Além das câmeras de velocidade, o estado de Nova York busca endurecer as punições para agressões a trabalhadores rodoviários. O DOT está apoiando uma legislação que classificaria agressões a esses profissionais como crime de classe D, com penas de até sete anos de prisão.
Marie Therese Dominguez, Comissária do Departamento de Transporte do Estado de Nova York, relatou: “Pessoas estão literalmente saindo de seus carros, batendo, chutando, jogando café quente, proferindo insultos contra nossos trabalhadores de manutenção rodoviária.
” Essa situação lamentável demonstra a importância de programas que visam aumentar a segurança nas estradas, como o que está sendo discutido. Projetos de lei, como o Projeto de Lei propõe laudo fotográfico para multas por pneu careca e prazo para regularização, também buscam garantir a segurança e o cumprimento das leis de trânsito.