A Tesla Cybertruck da Edmunds, adquirida em julho de 2024 para um teste de longa duração, foi declarada perda total após um acidente e uma série de problemas de manutenção. A picape elétrica, da série Foundation e avaliada em US$ 101.985, já vinha apresentando defeitos graves desde a entrega.
Antes mesmo do acidente, o veículo registrava falhas constantes na direção, entrando em modo de emergência ou até desligando sozinho. Também teve problemas com o sistema de ar-condicionado em dias quentes e com a transmissão, que, às vezes, não engatava a posição de estacionamento.

O acidente aconteceu em 11 de dezembro, quando um carro compacto atingiu a Cybertruck estacionada, causando danos à roda, ao pneu, à carroceria de aço inox e a partes internas como suspensão, motor traseiro e sistema de direção. A batida foi o ponto final para a picape.
A Edmunds teve muita dificuldade para encontrar oficinas certificadas para o reparo em Los Angeles. Apenas duas em um raio de 80 quilômetros estavam aptas para trabalhar no aço inoxidável da Cybertruck, e os prazos para orçamento e reparo eram extremamente longos, levando meses.
Depois de dois meses, a Tesla apresentou um orçamento de US$ 57.879,89 para o conserto. Entre os custos listados estavam US$ 9.149 para a suspensão traseira, US$ 8.762 para a caçamba e mais de US$ 16.000 em mão de obra. Considerando que um modelo em bom estado era avaliado em US$ 86.160, a Edmunds decidiu não seguir com o reparo.
A Cybertruck acabou sendo vendida para a Copart por apenas US$ 8.000. Apesar de elogios ao desempenho, conforto e design da picape, essa experiência marcou a maior perda financeira já registrada pela Edmunds, superando até mesmo o prejuízo que tiveram com o Fisker Ocean.
O mercado chinês de SUVs tem alta de 4,7% com Tesla Model Y liderando. Além disso, a Tesla inicia testes do serviço de robotáxi em Austin e São Francisco.