As reações do Japão e da Coreia do Sul às tarifas de 25% sobre as importações de veículos nos EUA têm sido, até o momento, moderadas. A imposição dessas tarifas representa um choque para o modelo de operação estabelecido no setor automotivo, com impactos consideráveis.
Resta saber por quanto tempo esses países poderão esperar antes de tomarem medidas decisivas. Algumas empresas mantêm os preços inalterados por ora, enquanto outras já anunciaram mudanças na produção. As próximas semanas devem trazer diversas alterações nas políticas das empresas, mas a direção que elas tomarão ainda não está clara. Inclusive, a Stellantis anuncia demissões temporárias e paralisações devido a essas tarifas.
Ian Henry destaca que, independente da perspectiva, o impacto das tarifas é substancial, representando uma ameaça ao modo de operação estabelecido na indústria automotiva. As tarifas de Trump, por exemplo, também afetam a Infiniti e levam à suspensão de encomendas.
Empresas do setor automotivo japonês e sul-coreano avaliam estratégias para mitigar os efeitos das tarifas, que incluem desde a manutenção dos preços até a reestruturação das linhas de produção.
A incerteza do cenário econômico global exige uma análise cuidadosa e respostas rápidas para garantir a competitividade no mercado americano. Além disso, é importante notar que o UAW registra aumento de membros, o que pode influenciar as negociações salariais no setor.