O “Que História É Essa, Porchat?” desta quarta-feira, 21 de maio, tem o quinto episódio da temporada com Monica Iozzi, Lauana Prado e João Lucas.
Dentre as histórias da semana, Monica Iozzi compartilhou uma história da infância que a fez acreditar, por um tempo, que não era filha biológica de seu pai, Joaquim Iozzi.
Tudo começou em 1992, quando Monica tinha apenas 11 anos e decidiu vasculhar uma caixa de lembranças da mãe, Vanda Iozzi. Entre os papéis, encontrou uma carta misteriosa endereçada a ela. O conteúdo trazia palavras como “perdão“, “esperança” e “sinto muito, espero que esteja bem“, o que despertou suspeitas na jovem.
“Por que aquela carta estava escondida? Será que minha mãe não queria que eu lesse? Na hora, pensei: é o meu pai verdadeiro tentando fazer contato comigo, e minha mãe não está deixando”, revelou Monica no palco, arrancando risadas da plateia e do apresentador Fábio Porchat.
Na época, Monica estava assistindo à novela “Felicidade”, da TV Globo, em que a personagem de Maitê Proença escondia da filha, interpretada por Tatyane Goulart, a identidade do pai verdadeiro. A trama acabou influenciando ainda mais a imaginação da jovem Monica.
“Sempre fui noveleira. E eu, com 11 anos, vendo aquela história, comecei a achar que estava vivendo a mesma coisa”, contou a atriz.
Movida pela dúvida, Monica foi tirar satisfação com a mãe. Mas o que ela não esperava era que a verdade por trás da carta envolvia um episódio traumático da sua infância.
Durante a conversa, Vanda relembrou um assalto que a família sofreu dentro de casa. Monica, ainda criança, foi feita refém por um dos criminosos enquanto esperava a mãe no carro para ir à escola.
“‘Você lembra do moço que te fez de refém? Que botou a arma na tua barriga?’, perguntou minha mãe. Por meio segundo, achei que ela ia dizer que ele era meu pai”, brincou Monica, causando comoção e gargalhadas.
Na realidade, a tal carta foi escrita por um dos assaltantes, que, anos depois, tentou se redimir enviando uma mensagem à vítima. Segundo Vanda, o gesto era parte de uma estratégia jurídica, comum na época, para demonstrar arrependimento e tentar aliviar a pena durante o julgamento.
“Minha mãe me explicou que os advogados pedem que os réus escrevam cartas de desculpas às vítimas. Era algo que poderia contar pontos a favor deles no tribunal”, contou Monica, rindo da situação hoje inusitada.
Ao final do relato, Monica revelou que nunca contou essa história ao pai, Joaquim, para não magoá-lo. Ela confirmou que ele era de fato seu pai biológico e que preferiu guardar o episódio para si. Joaquim faleceu em 1998, vítima de um acidente de trabalho.
Onde assistir “Que História É Essa, Porchat?”
GNT e Globoplay: episódios inéditos às terças-feiras, às 21h45
TV Globo: exibição sempre às quartas-feiras, às 23h45
O programa, tem redação final de Paula Miller e Fábio Porchat, com direção de Gigi Soares e produção do Porta dos Fundos.