A SpaceX alcançou um marco significativo na conectividade global ao concluir a primeira fase de implantação da sua constelação Starlink para acesso direto a telefones celulares. Em 5 de dezembro de 2024, a empresa lançou, a partir da Base da Força Espacial Vandenberg, na Califórnia, satélites que prometem revolucionar o acesso à internet em áreas remotas.
Diferenças em relação a serviços anteriores: Ao contrário de sistemas anteriores, o Starlink dispensa equipamentos ou aplicativos especiais. Utilizando protocolos LTE/4G padrão, celulares convencionais podem se conectar diretamente aos satélites, que orbitam a aproximadamente 540 km da Terra. Essa integração perfeita com redes existentes é possível graças a parcerias com operadoras móveis.
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Tecnologia inovadora: Cada satélite incorpora um modem LTE e está interligado a mais de 6.700 satélites Starlink, por meio de um sistema de comunicação óptica a laser. Essa tecnologia, 100 vezes mais veloz que a radiofrequência, garante maior largura de banda e segurança na transmissão de dados.
Serviços e limitações iniciais: A princípio, o serviço oferecerá apenas mensagens de texto até o final de 2024. A previsão para chamadas de voz e acesso a dados é 2025, incluindo a integração com dispositivos IoT (internet das coisas), como aparelhos domésticos inteligentes. Elon Musk informou que, nesta primeira fase, a largura de banda é de 10 Mb por feixe, uma melhoria em relação aos 7 Mb alcançados em testes de 2023, com expansões futuras prometendo capacidades ainda maiores.
Preço e concorrência: Embora o preço do serviço não tenha sido divulgado, a SpaceX pode usar como referência o seu plano de roaming para veículos, que custa 40 euros (aproximadamente R$250, considerando uma taxa de conversão de R$6,25) por mês na Espanha, com limite de 50 GB. Musk reconheceu que este serviço não é um competidor direto das redes terrestres, mas sim uma solução crucial para suprir a falta de cobertura em áreas desassistidas, ajudando a diminuir a brecha digital.
