A Mega-Sena da Virada, com sorteio marcado para terça-feira, tem despertado a imaginação de muitos apostadores. Com um prêmio estimado em R$ 600 milhões, o que não faltam são planos e sonhos para realizar com a bolada.
Entre os que anseiam acertar as seis dezenas, há quem planeje desde largar o emprego para viajar pelo mundo até montar um time de futebol para competir em sua cidade natal.
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Futebol e família nos planos de apostadores
Enock Góes, de 70 anos, dono de uma lanchonete em Brasília, sonha em investir parte do prêmio em um clube de futebol na cidade baiana de Conde, onde nasceu. Torcedor do Bahia, ele planeja montar um time para competir com seu clube do coração, aproveitando talentos locais. "Já vi muitos talentos não aproveitados, por falta de alguém para investir. É o que quero fazer com o dinheiro do prêmio", afirma o ex-jogador amador. Ele estima que a montagem do time custaria cerca de R$ 10 milhões, com o restante do dinheiro sendo usado para comprar imóveis e garantir renda para sua família. Segundo Enock, sua esposa ganhará uma viagem para a Costa do Sauípe, além de joias. Ele relembra já ter ganhado prêmios menores na loteria, que o ajudaram a investir em outros negócios.
Salomão Barros, comerciante de 57 anos, também já teve a sorte de ganhar em jogos da loteria, embora admita gastar mais do que recebe nas apostas. Ele não tem superstições com números e deixa o computador da lotérica escolher. Com o prêmio da Mega da Virada, planeja viver de renda, doar sua revistaria e comprar uma “humilde mansão” onde caibam seus seis filhos, sua atual esposa e suas ex-mulheres. "Somos todos amigos. Não haverá problema. É que eu não quero deixar ninguém de fora", explica.
Já o advogado Waldisley da Silva, de 34 anos, não é um apostador assíduo, mas já foi contemplado com uma quina na Mega da Virada de 2013, embolsando R$ 20 mil. Com um eventual prêmio de R$ 600 milhões, ele afirma: “Ave Maria… com esse dinheiro dá para fazer coisas demais. O céu é o limite. Para começar, vou viajar para muitos países e curtir a vida com meu casal de filhos e com minha esposa.” Ele também pretende reformar a casa e abandonar a advocacia. “Nunca mais vou querer ver trabalho pela minha frente”, acrescenta.