O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, propôs uma colaboração estratégica com a Drug Enforcement Administration (DEA), a agência antidrogas dos Estados Unidos, visando o fortalecimento das políticas de combate ao tráfico de drogas no estado. A iniciativa, apresentada durante uma visita a Nova Iorque, tem como objetivo principal o intercâmbio de informações para impedir o avanço de organizações criminosas.
Castro enfatizou a importância da parceria: "Vamos integrar nossos agentes com os da DEA, que já possui um escritório no Rio. A formalização de um memorando de intenções com o Departamento Antidrogas dos Estados Unidos será de grande valia, considerando a expertise globalmente reconhecida dessa divisão, notória por operações de sucesso como o desmantelamento do Cartel de Medellín."
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Além da investigação do tráfico de entorpecentes, a DEA atua na prisão de traficantes e no desmantelamento de organizações criminosas ligadas a drogas ilegais. Suas atividades incluem a erradicação de plantações de drogas, a cooperação com agências internacionais em ações de combate ao narcotráfico e o controle de substâncias químicas utilizadas na produção de drogas. No Rio Grande do Norte, por exemplo, uma policial civil é afastada por vazar informações a milicianos, demonstrando a complexidade do combate ao crime.
Apreensões em alta
Dados do Instituto de Segurança Pública (ISP) revelam que as operações das forças de segurança resultaram em 23.930 apreensões de drogas em 2024. No primeiro trimestre de 2025, foram registradas 6.090 apreensões, representando um aumento de 5% em relação ao mesmo período do ano anterior. Casos como o da mulher de 60 anos presa por tráfico de skank na zona Oeste de Natal evidenciam a diversidade de situações enfrentadas pelas autoridades.
“Os resultados refletem o esforço contínuo das nossas forças de segurança. Ampliar a presença policial e a eficácia das ações é fundamental para enfraquecer o tráfico e proteger a população”, destacou o governador Cláudio Castro. A busca por justiça, como no caso do STF que revogou a prisão domiciliar de um búlgaro procurado pela Espanha por tráfico, mostra a amplitude do alcance dessas operações.