Vereadores apoiam concessão de espaços turísticos em Natal
Concessões do Teatro Sandoval Wanderley e Complexo Turístico da Redinha avançam na Câmara Municipal.
Os projetos enviados pelo prefeito de Natal, Álvaro Dias, para conceder à iniciativa privada a gestão do Teatro Municipal Sandoval Wanderley e do Complexo Turístico da Redinha estão avançando na Câmara Municipal de Natal. Em sessão ordinária realizada nesta quarta-feira (7), os vereadores discutiram e demonstraram apoio às concessões.
O líder do governo na Câmara, Kleber Fernandes (Republicanos), explicou que os projetos estão em regime de urgência, com prazo de até 45 dias para apreciação, passando pelas comissões ou sendo debatidos em plenário.
O PL 465/2024 autoriza a concessão do Complexo Turístico da Redinha por 25 anos, abrangendo mercado público, deck, estacionamentos, ETE, prédio anexo e áreas de circulação, excluindo a praia, igreja e ruas, garantindo acesso público.
Apoio parlamentar
O vereador Raniere Barbosa (União Brasil) mencionou parcerias bem-sucedidas como a Arena das Dunas e a Via Costeira, ressaltando a importância das concessões para o turismo.
A vereadora Nina Souza (União Brasil) destacou a potencial transformação da Redinha em polo turístico, enfatizando a importância da gestão privada para manutenção adequada do mercado.
Nina, presidente da Comissão de Justiça, também mencionou a aprovação do PL 413/2024, autorizando a concessão do Teatro Sandoval Wanderley ao SESC por 20 anos, renováveis.
Resistência da oposição
O vereador Robério Paulino (PSOL) criticou o gasto público nas reformas agora destinadas à gestão privada. A vereadora Brisa Bracchi (PT) anunciou uma audiência pública para discutir a concessão do teatro, questionando a entrega completa à iniciativa privada sem debate.
Felipe Alves (União Brasil) destacou a inconsistência dos opositores em relação às PPPs no âmbito municipal versus estadual, argumentando a necessidade de avançar na utilização de equipamentos públicos para gerar emprego e renda. “O governo do estado já tem seguido esse caminho de realizar PPPs, mas quando se trata do município, a opinião muda“.