Rebeldes Houthis do Iêmen se unem ao Hamas na guerra contra Israel

Os recentes acontecimentos no Oriente Médio ganharam um novo e significativo desdobramento. Os rebeldes Houthis, originários do Iêmen, anunciaram nesta terça-feira (31) sua entrada no conflito entre Israel e Hamas. Esta decisão, que intensifica ainda mais as tensões na região, chega após os ataques com drones e mísseis assumidos pelo grupo Houthi direcionados a Israel.

Originários da cidade de Sanaa, no Iêmen, e distantes mais de 1.600 quilômetros do principal epicentro do conflito, os Houthis não são novatos em guerras. Parte de um “Eixo de Resistência” que tem o apoio do Irã, os Houthis são uma organização política e militar xiita que desde 2014 está em uma intensa guerra civil contra uma coligação iemenita apoiada pela Arábia Saudita no Golfo. Mas, o que levou este grupo a decidir entrar em um conflito tão distante de sua região original?

A solidariedade com o Hamas e a Influência do Irã

O Hamas, que lançou um ataque a Israel em 7 de outubro, parece ter sido o estopim para a entrada dos Houthis. Yahya Saree, porta-voz militar Houthi, fez questão de declarar em um comunicado televisionado que o grupo lançou um “grande número” de mísseis balísticos e drones contra Israel. A razão? “Para ajudar os palestinos à vitória”, afirmou. Esta aliança com o Hamas reforça a teia de conexões e influências do Irã na região, país que historicamente apoia os Houthis.

Israel responde com tecnologia de ponta

Diante da ameaça e dos ataques, os militares israelenses entraram em ação. O sistema de defesa aéreo de Israel, conhecido como “Arrow”, que é um dos sistemas antiaéreos mais tecnológicos do mundo, interceptou um míssil no Mar Vermelho disparado em direção ao seu território. O sistema Arrow não apenas rastreia, mas também intercepta e destrói mísseis que possam ameaçar áreas estratégicas ou centros populacionais. Este rápido contra-ataque tecnológico mostra a prontidão e eficácia de Israel em resposta às ameaças.

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O futuro incerto da região

Com a entrada dos Houthis neste já complexo cenário, o Oriente Médio se vê em uma situação ainda mais delicada. A combinação da história regional, alianças políticas e militares, e a presença de poderes estrangeiros amplifica a incerteza sobre o futuro imediato da região. Enquanto o mundo observa, resta-nos esperar e ver quais serão os próximos movimentos no xadrez político e militar do Oriente Médio.

Rafael Nicácio

Estudante de Jornalismo, conta com a experiência de ter atuado nas assessorias de comunicação do Governo do Estado do Rio Grande do Norte e da Universidade Federal (UFRN). Trabalha com administração e redação em sites desde 2013 e, atualmente, administra o Portal N10 e a página Dinastia Nerd. E-mail para contato: [email protected]

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