Israel declara guerra após ataque do Hamas deixar mais de 230 mortos e 700 feridos

Israel vive um momento dramático em sua história recente. Após um intenso ataque do grupo militante Hamas – na manhã deste sábado (7), que resultou em cerca de 238 mortos e centenas de feridos, o país anuncia estado de guerra. O evento gerou reações imediatas tanto de autoridades israelenses quanto de líderes mundiais.

Segundo relatórios de vários hospitais de Israel, o ataque orquestrado pelo movimento islâmico armado Hamas deixou impressionantes 740 feridos. Desses, mais de 70 se encontram em estado grave ou crítico. Até o momento, 238 fatalidades foram confirmadas, com 619 pessoas hospitalizadas devido à gravidade dos ferimentos.

A declaração de guerra

O clima de tensão exacerbou quando Mohammed Deif, chefe da ala militar do Hamas, proclamou uma operação militar contra Israel. Ele, audaciosamente, declarou o “dia da grande revolução“, instigando árabes que residem em Israel e nas proximidades das fronteiras a se juntarem ao conflito.

Do lado israelense, Yoav Gallant, Ministro da Defesa de Israel, manifestou que o Hamas cometeu “um erro grave ao iniciar uma guerra contra o Estado de Israel“. Ele demonstrou confiança na capacidade de resposta de Israel, alegando que “O Estado de Israel vencerá esta guerra“.

Resposta militar de Israel

Após o ataque, o ministro Benjamin Netanyahu afirmou que Israel lançou a operação ‘Espadas de Ferro‘ como resposta imediata. O porta-voz das Forças de Defesa de Israel (FDI), Daniel Hagari, informou que o país sofreu ataques com mais de 2.200 foguetes desde o início da manhã. Os militantes do Hamas não se limitaram a ataques aéreos, infiltrando-se também por terra e mar. Agora, o enfrentamento entre as FDI e o Hamas acontece em pelo menos sete diferentes pontos.

União nacional

Líderes de partidos da oposição no Parlamento israelense manifestaram apoio total às FDI, reforçando o sentimento de unidade em um momento tão crítico. Um comunicado conjunto assinado por personalidades como Yair Lapid, Benny Gantz, Avigdor Lieberman e Merav Michaeli reforça que, diante de tal situação, “não há oposição e coalização em Israel“. O documento instiga o combate ao terrorismo com “punho firme e determinado“, solicitando ainda ações internacionais contra o Hamas e organizações aliadas.

Com o agravamento do cenário, os olhos do mundo se voltam para Israel e a atuação do Hamas.

Rafael Nicácio

Estudante de Jornalismo, conta com a experiência de ter atuado nas assessorias de comunicação do Governo do Estado do Rio Grande do Norte e da Universidade Federal (UFRN). Trabalha com administração e redação em sites desde 2013 e, atualmente, administra o Portal N10 e a página Dinastia Nerd. E-mail para contato: [email protected]

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