O tenente-general Herzi Halevi, Chefe do Estado-Maior das Forças de Defesa de Israel (FDI), afirmou que Israel dará uma resposta ao ataque de Irã, ocorrido na noite do último sábado. Durante a ofensiva, mais de 300 mísseis e drones foram lançados contra território israelense, um evento que a liderança de Israel descreveu como sem precedentes em termos de escala e intensidade.
Falando da base aérea de Nevatim, que sofreu danos menores, Halevi disse que a operação ‘Escudo de Ferro‘, que visava a preparação defensiva de Israel, frustrou os planos iranianos de impactar significativamente as capacidades estratégicas israelenses. Ele enfatizou que, apesar da provocação, “o lançamento de tantos mísseis e veículos aéreos não tripulados encontrará uma resposta.”
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Apoio internacional e diálogo diplomático
Em meio às tensões crescentes, o apoio internacional a Israel se manifestou rapidamente. O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, reiterou o compromisso de Washington com a segurança de Israel, destacando esforços internacionais que ajudaram a interceptar a grande maioria dos ataques iranianos. Biden também mencionou o objetivo de prevenir uma maior escalada do conflito no Oriente Médio.
Por outro lado, o Irã não hesitou em expressar suas intenções, caso Israel persista em sua postura ofensiva. Em uma conversa telefônica com o ministro de Relações Exteriores da China, Wang Yi, o ministro iraniano Hossein Amir Abdollahian advertiu que “se o regime sionista [de Israel] repetir seus ataques terroristas contra os interesses e a segurança do Irã, a resposta de Teerã será decisiva e imediata.”
Detalhes do ataque e respostas futuras
O ataque iraniano, que começou na noite de sábado, foi denominado ‘A Verdadeira Promessa’ pelas forças armadas iranianas. O objetivo era atingir um centro de informações em Nevatim, crucial para as operações israelenses, e responder ao ataque israelense ao Consulado iraniano em Damasco.
Enquanto isso, Israel está em consultas internas para definir sua estratégia de resposta. O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, juntamente com membros de seu gabinete de guerra, discute a amplitude das possíveis retaliações, buscando equilibrar a necessidade de segurança nacional com os riscos de um conflito mais amplo.
Este ataque e as respostas subsequentes podem definir a próxima fase das relações geopolíticas no Oriente Médio, com impactos potenciais que se estendem muito além das fronteiras de Israel e Irã. As próximas ações de ambos os lados serão cruciais para entender as futuras dinâmicas regionais.
