As Forças de Defesa de Israel (IDF) intensificaram os bombardeios contra o Hezbollah no sul do Líbano, ignorando os esforços da comunidade internacional para alcançar uma trégua temporária. Nesta quinta-feira (26), uma nova série de ataques aéreos atingiu áreas controladas pelo grupo xiita, em meio a um conflito que já deixou cerca de 700 mortos em uma semana.
A ofensiva ocorre apesar das tentativas diplomáticas de interromper os combates. O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, reiterou a posição firme do país contra qualquer cessar-fogo, enfatizando que as operações militares continuarão até que os objetivos sejam alcançados.
“Israel continuará combatendo o Hezbollah com todas as forças até a vitória“, declarou o ministro das Relações Exteriores, Israel Katz, reafirmando a determinação do governo em seguir com a ofensiva militar.
Segundo informações do Ministério da Saúde do Líbano, 81 pessoas foram mortas apenas na última quarta-feira (25), além de 403 feridos nos bombardeios mais recentes. No total, estima-se que os ataques israelenses já resultaram na morte de cerca de 600 civis, incluindo mulheres e crianças.
Explosões têm sido frequentes nas áreas atingidas, onde as forças israelenses continuam utilizando dispositivos eletrônicos de precisão para destruir infraestruturas ligadas ao Hezbollah. Os ataques também visam posições estratégicas do grupo, cuja presença no Líbano é considerada uma ameaça à segurança de Israel. Netanyahu reiterou que a campanha militar visa desmantelar a capacidade de ataque do Hezbollah e neutralizar qualquer perigo à população israelense.
O conflito atrai a atenção de diversos países, e a pressão sobre Israel para aceitar uma trégua tem crescido. No entanto, o governo israelense afirma que ceder neste momento poderia fortalecer o Hezbollah e prolongar o conflito.
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