A Polícia Federal (PF) deflagrou, nesta quarta-feira (14), uma nova fase da Operação Sem Desconto, focada em desarticular um esquema nacional de descontos irregulares em aposentadorias e pensões pagas pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). A ação mira um operador financeiro suspeito de envolvimento na lavagem de dinheiro proveniente das fraudes.
Com autorização da 10ª Vara Federal da Seção Judiciária da Justiça Federal no Distrito Federal, foram cumpridos dois mandados de busca e apreensão na cidade de Presidente Prudente, interior de São Paulo. O objetivo é coletar provas que liguem o operador financeiro a uma das entidades sob investigação. Suspeita-se que ele tenha utilizado recursos desviados de aposentados e pensionistas para adquirir veículos de alto valor.
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Operação Sem Desconto
A Operação Sem Desconto, que já havia sido deflagrada em abril em conjunto com a Controladoria-Geral da União (CGU), busca identificar e responsabilizar os envolvidos em um esquema que causou prejuízos bilionários aos segurados da previdência social. Para entender melhor o contexto, vale lembrar que o INSS anuncia plano de ressarcimento para vítimas de fraudes em aposentadorias e pensões.
Em abril, a Polícia Federal realizou buscas em 211 endereços, abrangendo 13 estados e o Distrito Federal, resultando na prisão temporária de seis indivíduos supostamente ligados ao esquema.
Contexto da Investigação
A investigação da PF se baseia em indícios de irregularidades detectadas em acordos firmados entre o INSS e organizações da sociedade civil. Anteriormente, a Auditoria-Geral do INSS já havia apontado inconsistências em diversos desses acordos. As fraudes no INSS têm gerado diversas consequências, como o aumento de ações na Justiça Federal.
A operação continua em andamento, e a Polícia Federal segue investigando para identificar todos os envolvidos e dimensionar o tamanho do prejuízo causado aos beneficiários do INSS. Em meio a esse cenário, o Lula garante ressarcimento a aposentados lesados por descontos indevidos no INSS.