O Volkswagen Jetta reestilizado conquistou cinco estrelas nos testes de segurança do Latin NCAP, reforçando o compromisso da marca com veículos mais seguros na América Latina. O modelo, que é fabricado no México, foi avaliado com base nos protocolos mais recentes da entidade.
Nos testes, o Volkswagen Jetta se destacou com boas notas: 86,87% na proteção de adultos, 89,75% na de crianças, 72,60% na proteção de pedestres e 91,06% nos sistemas de assistência à condução. A versão avaliada já vem com seis airbags e controle eletrônico de estabilidade (ESC), além de tecnologias ADAS disponíveis como opcionais.
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O desempenho geral do carro foi considerado positivo. A estrutura se manteve estável no impacto frontal e, apesar da abertura de uma porta no teste lateral, a proteção foi eficaz. A segurança para crianças também foi quase total, enquanto a proteção para a parte superior da perna de pedestres ainda pode melhorar.
O Volkswagen Jetta havia sido testado em 2019, mas passou por novos ensaios com base nas regras atuais, incluindo colisões com pedestres, testes de proteção cervical (whiplash), além de análises de recursos como alerta de ponto cego, frenagem autônoma de emergência (AEB) e controle de velocidade.
O AEB teve bom desempenho em todos os cenários, embora o sistema para usuários vulneráveis da estrada (VRU) ainda possa evoluir. Já o sistema de assistência de velocidade (SAS) atendeu aos requisitos e é item de série. A assistência de faixa está disponível, mas não pontuou nos testes.
Este resultado é válido para todos os Jetta fabricados a partir do chassi (VIN) 3VWSP6BU8SM000591. O Latin NCAP lembra que testa sempre a versão com menor nível de segurança passiva e recomenda que consumidores escolham modelos com tecnologias ADAS eficazes.
Segundo o secretário-geral do Latin NCAP, Alejandro Furas, esse resultado mostra que é possível oferecer segurança elevada mesmo nas versões de entrada. Ele defendeu que governos adotem a rotulagem obrigatória de segurança, ao menos para os veículos mais vendidos.
Já Stephan Brodziak, presidente da entidade, elogiou o resultado, mas destacou que ainda há espaço para melhorias na proteção de pedestres e ciclistas. Ele pediu mais responsabilidade da indústria e reforço na regulamentação por parte dos governos da região.