Trocar o óleo da direção hidráulica é essencial para garantir o bom funcionamento do sistema e evitar problemas graves. Apesar de muitos motoristas não darem atenção a essa manutenção, o fluido tem um papel muito importante, indo além da simples lubrificação: ele ajuda a dissipar o calor e mantém os componentes internos limpos.
Os óleos usados no câmbio e na direção têm a função principal de lubrificar as peças e engrenagens, atualizar o atrito entre os metais e evitar desgastes prematuros. Mas, com tantos tipos de sistemas e variedades de óleo disponíveis, como saber se está na hora de trocar o fluido da direção?
O óleo da direção hidráulica também previne o superaquecimento e protege as peças contra o desgaste excessivo. Além disso, ele elimina impurezas que podem prejudicar o sistema. Com o tempo, esse fluido perde suas propriedades e se torna menos eficiente, o que pode causar falhas na direção e até afetar a suspensão do carro.
Se o fluido da direção hidráulica não for trocado, podem surgir problemas sérios, como travamento da bomba, vazamentos na caixa de direção e até desgaste nos componentes da suspensão. Por isso, é sempre uma boa ideia fazer uma manutenção preventiva, já que sai muito mais em conta do que precisa de trocar peças danificadas depois.
Pedro Guatura, engenheiro de aplicação de controles de chassi do Grupo Bosch, em entrevista ao Auto Esporte destaca que não existe uma regra única para a troca de óleo e câmbio e que o mais importante é seguir sempre as orientações do manual do fabricante.
Ele também explica que, antigamente, os carros usavam câmbios mais semelhantes entre si, com poucas diferenças. No entanto, atualmente, há uma grande variedade de tipos de óleo e específicos, por isso a recomendação é sempre respeitar os limites de quilometragem sugeridos pelo fabricante.
O preço pode mudar bastante de acordo com o local onde você faz a troca, o tipo de produto usado e até o fornecedor. “Tem pessoas cobrando R$ 300 por uma troca de óleo, mas é importante verificar o tipo de óleo e o serviço oferecido”, comenta Anzilotti ao site Autoesporte.
Cuidados essenciais na troca de óleo:
Para garantir uma troca eficiente, é crucial seguir três cuidados essenciais:
- Utilizar o fluido recomendado pelo fabricante do veículo.
- Evitar misturar óleo usado com óleo novo.
- Verificar o estado do reservatório e das mangueiras.
A limpeza regular do sistema é importante para evitar contaminações e garantir que a direção funcione de maneira eficiente. Outro ponto essencial é realizar inspeções com frequência para detectar possíveis vazamentos ou sinais de desgaste nas peças.
Vazamentos podem diminuir o nível do fluido, o que afeta diretamente a dirigibilidade do carro e pode danificar componentes como buchas e coifas de borracha. Além disso, se o veículo for usado de forma intensa, como em áreas com muito trânsito ou em estradas irregulares, a qualidade do fluido pode ser prejudicada, o que pode exigir trocas mais frequentes para proteger os componentes.
O ideal é trocar o fluido de direção de acordo com o que está no manual do veículo. Se não houver uma recomendação específica, a troca deve ser feita a cada 40.000 km ou, no máximo, a cada dois anos. Com essa manutenção, o motorista garante maior segurança, economia e contribui para a durabilidade dos componentes da direção hidráulica.
Preste atenção a esses detalhes para ajudar a evitar gastos extras, preservar a estabilidade do veículo e melhorar o conforto e a segurança de todos os passageiros.
Consultar o manual do proprietário também é importante para verificar quando substituir o fluido do sistema de direção. A necessidade de troca varia de acordo com o tipo de sistema e o uso do veículo, mas, em geral, é preciso verificar se houve algum dano no conjunto.
