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Eletrificação impulsiona vendas da Porsche no primeiro trimestre de 2025

Entre janeiro e março, a Porsche entregou 71.470 veículos em todo o mundo, dos quais 38,5% já contam com algum tipo de eletrificação

A Porsche teve um começo de ano marcante em 2025, com um crescimento expressivo na venda de carros eletrificados. Entre janeiro e março, a marca entregou 71.470 veículos em todo o mundo, e 38,5% desse total já contam com algum tipo de eletrificação: 25,9% são modelos totalmente elétricos e 12,6% híbridos plug-in.

Entre os modelos que mais se destacaram no período, o Panamera teve um aumento de 27% nas entregas. Já o Macan também se saiu bem, crescendo 14%, impulsionado especialmente pela nova versão 100% elétrica.

A América do Norte segue como o principal mercado da Porsche, com 20.698 veículos entregues no trimestre — um salto de 37% em comparação com o mesmo período do ano passado. Esse crescimento foi favorecido, em parte, por atrasos nas importações de alguns modelos no ano anterior. Mercados emergentes e de fora da Europa também mostraram desempenho positivo, com 15.789 carros entregues e alta de 6%.

Na Europa, sem contar a Alemanha, foram entregues 18.017 unidades, uma queda de 10% em relação a 2024. Na Alemanha, sede da marca, as entregas caíram 34%, com 7.495 veículos.

Essas quedas na Europa foram atribuídas ao desempenho forte do ano passado, que ainda refletia uma retomada pós-pandemia, além de novas exigências de segurança cibernética na região, que afetaram a disponibilidade de modelos como o 718 e o Macan a combustão.

Na China, o cenário foi ainda mais desafiador: 9.471 veículos foram entregues, uma queda de 42%. Segundo a Porsche, a redução está ligada à instabilidade econômica no país e a uma estratégia de vendas mais focada em valor, com o objetivo de equilibrar melhor a oferta e a demanda.

Macan: O mais vendido no primeiro trimestre

De janeiro a março, foram entregues 23.555 unidades do Macan, um aumento de 14%. Mais de 60% desses veículos (14.185 unidades) eram da versão totalmente elétrica. Em muitos países fora da União Europeia, a Porsche continua a oferecer o Macan anterior como um modelo com motor a combustão em paralelo, com 9.370 unidades entregues. O novo Panamera também teve um bom desempenho, com 7.769 entregas, um aumento de 27%.

As entregas do icônico esportivo 911 totalizaram 11.390 unidades no primeiro trimestre. A queda de 12% pode ser explicada pelas fortes vendas finais do modelo anterior no ano passado e pela introdução escalonada de novos derivados.

Os modelos 718 Boxster e 718 Cayman registraram 4.498 entregas, 22% a menos que no ano anterior, principalmente devido à disponibilidade limitada de modelos devido aos regulamentos europeus de segurança cibernética. 4.203 unidades do Taycan foram entregues aos clientes no período de janeiro a março, uma queda de 1%.

O Cayenne foi entregue aos clientes 20.055 vezes, o que corresponde a uma queda de 28% devido a um efeito de recuperação no mesmo período do ano anterior. É importante notar que outras empresas estão buscando alternativas para suprir a demanda por veículos elétricos, como a possível produção da Toyota Hilux Elétrica na Argentina.

Matthias Becker, membro do Conselho Executivo de Vendas e Marketing da Porsche AG, declarou: “O Macan teve um desempenho muito bom no primeiro trimestre e, com a variante totalmente elétrica, está dando uma contribuição significativa para nossa taxa de eletrificação aumentada. No geral, temos uma mistura de trem de força muito equilibrada que reflete as diferentes preferências de nossos clientes globalmente. Continuaremos a atender aos diversos requisitos de nossos clientes no futuro com uma estratégia de produto que inclui todas as três variantes de acionamento para carros esportivos de duas portas, sedãs esportivos e SUVs esportivos até a década de 2030.”

rafael Nicácio

Co-fundador e redator do Portal N10, sou responsável pela administração e produção de conteúdo do site, consolidando mais de uma década de experiência em comunicação digital. Minha trajetória inclui passagens por assessorias de comunicação do Governo do Estado do Rio Grande do Norte (ASCOM) e da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), onde atuei como estagiário.

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