Tecnologia flex brasileira estreia na Índia com Toyota Corolla e Hyundai Creta

A tecnologia flex, já bem conhecida no Brasil, foi apresentada aos indianos no Auto Expo 2025, o principal evento automotivo da Índia, em Nova Déli
Tecnologia flex brasileira estreia na Índia com Toyota Corolla e Hyundai Creta
Foto: Divulgação/Smaff Hyundai Sia Brasília, DF

O Auto Expo 2025, principal evento automotivo da Índia, em Nova Déli, está apresentando novidades tecnológicas aos indianos, incluindo a tecnologia flex, já bem conhecida no Brasil. Modelos como o Toyota Corolla e o Hyundai Creta, populares no mercado local, agora exibem essa tecnologia que permite aos motores ciclo Otto a utilização de gasolina e etanol em qualquer proporção.

Após mais de 20 anos de uso no Brasil, a tecnologia flex, que possibilita a flexibilidade de combustíveis líquidos, está sendo exportada para a Índia. No evento, a Unica (União da Indústria de Cana-de-açúcar e Bioenergia) e a Hyundai apresentam veículos flex para o público indiano.

Tecnologia flex brasileira estreia na Índia com Toyota Corolla e Hyundai Creta
Foto: Divulgação

O Creta 1.0 TGDI Flex da Hyundai, por exemplo, destaca-se por aceitar 100% de etanol ou qualquer mistura com gasolina, algo surpreendente para o mercado indiano, que está acostumado com veículos a gás com combustíveis separados.

A Unica também exibe um Toyota Corolla Hybrid Flex, demonstrando que a tecnologia pode ser utilizada em veículos híbridos do tipo HEV. Segundo Roberto Braun, diretor de Comunicação da Toyota, a experiência brasileira com biocombustíveis pode contribuir para uma mobilidade mais sustentável, oferecendo soluções que impactem o meio ambiente e a sociedade.

“A partir da experiência brasileira com biocombustíveis, podemos contribuir com a transição para uma mobilidade mais sustentável, oferecendo soluções que impactem positivamente o meio ambiente e a sociedade como um todo”, afirmou Braun.

Com alguns dos maiores índices de poluição urbana do mundo, a Índia busca a neutralidade de carbono até 2070, e a tecnologia flex é vista como um caminho viável pelo governo. O Brasil, com seu parque industrial e tecnológico consolidado em biocombustíveis, emerge como exportador dessa tecnologia.

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