A Tesla enfrenta uma onda de protestos globais e atos de vandalismo, impulsionados por controvérsias envolvendo seu CEO, Elon Musk. As manifestações, marcadas pelo #TeslaTakedown, visam desencorajar a compra de veículos da empresa, em resposta às ações de Musk no governo de Donald Trump, como chefe do Departamento de Eficiência Governamental (DOGE).
Nos Estados Unidos, cidades como Tucson, Palo Alto, Saint Louis, Dayton e Charlotte registraram protestos em instalações da Tesla. Em Nova Iorque, uma manifestação em frente a uma concessionária resultou em prisões. Inclusive, um homem é preso por ataques com coquetéis Molotov e tiros em loja Tesla nos EUA, mostrando a escalada da violência.
A escalada da tensão inclui atos de vandalismo, como o ataque com coquetel Molotov a veículos em uma concessionária no Colorado. Em contraste, um protesto em Boston adotou um tom festivo, com música e cartazes.
Apesar da redução de US$ 90 bilhões no patrimônio de Musk, sua fortuna permanece alta. A desvalorização das ações da Tesla, a queda na demanda por veículos elétricos e o aumento da concorrência, especialmente da chinesa BYD, contribuem para o cenário desafiador. A demora na entrega da tecnologia de direção autônoma também é um fator relevante. Além disso, outro caso de vandalismo ocorreu quando um homem é acusado de vandalismo por colar adesivos de Elon Musk em carros Tesla.
Na França, uma concessionária da Tesla teve 12 carros incendiados, gerando um prejuízo de 700 mil euros (cerca de 4,3 milhões de reais).
As vendas da Tesla também sofreram quedas significativas em diversos países europeus: França e Noruega (45%), Suécia (42%) e Dinamarca (48%).