A colaboração estratégica entre a Honda e a General Motors (GM) nos Estados Unidos, voltada para a produção de veículos elétricos, pode enfrentar mudanças com a potencial fusão da Honda com a Nissan. Atualmente, essa parceria resulta em modelos como o Honda Prologue, um SUV elétrico fabricado pela GM, além do Acura ZDX, outro SUV elétrico construído sobre a plataforma Ultium.
O acordo de colaboração entre GM e Honda, que já dura mais de 30 anos, também previa a produção do Cruise Origin, um táxi autônomo que foi descontinuado devido ao fim da empresa responsável. Essa fusão com a Nissan pode impactar as operações da Honda nos EUA, onde a Nissan já possui uma infraestrutura consolidada e seus próprios projetos de veículos elétricos.
Para a GM, a possível entrada da Nissan nessa parceria poderia ser benéfica. A montadora americana poderia se beneficiar da experiência da Nissan em SUVs, como o Murano, e reduzir os custos de produção de veículos elétricos, ampliando sua base de clientes. No entanto, essa ampliação de parceria seria de mão única, já que o acordo atual entre GM e Honda não inclui modelos elétricos da Honda no portfólio da americana.
Já a Mitsubishi, que também está envolvida na fusão com Honda e Nissan, possui um portfólio mais enxuto nos EUA, com o Outlander PHEV como seu principal modelo. A aliança Honda-Nissan poderia expandir a linha da Mitsubishi nos EUA, fortalecendo as vendas da marca na região. Contudo, o foco principal da fusão parece ser a operação norte-americana, o que poderia não influenciar as operações da Nissan no Japão e em outras partes do mundo.
A possível fusão entre Honda e Nissan pode gerar grandes mudanças no cenário automotivo mundial. Chevrolet Spark EUV surge como resposta aos carros chineses que vêm ganhando espaço no mercado.
As vendas de elétricos na China disparam, mostrando a força do mercado de carros elétricos. E, com a possível fusão, a Honda WR-V retorna ao Brasil como SUV compacto.