Resumo da Notícia
Quem viveu os anos 1990 lembra bem do pequeno e carismático Renault Twingo, o hatch urbano que conquistou muitos fãs com seu design ousado. Agora, mais de três décadas depois, o modelo renasce na Europa em uma nova geração totalmente elétrica, pronta para entrar em produção após pouco mais de 20 meses de desenvolvimento, um marco para a Renault, que aposta na rapidez e eficiência como parte de sua nova filosofia industrial.
Previsto para estrear oficialmente em 6 de novembro, o novo Twingo E-Tech surge como o elétrico mais acessível da marca, com preço abaixo de £17 mil (cerca de R$ 115 mil). O modelo chega em 2026 para enfrentar rivais como Dacia Spring, Leapmotor T03 e o futuro Volkswagen ID.1, reforçando a presença da Renault no segmento de compactos urbanos.
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As primeiras imagens vazadas confirmam um visual retrô inspirado no Twingo original de 1992. O carro mantém o formato arredondado, os faróis semicirculares e o teto alto, elementos que evocam o espírito leve e divertido do modelo clássico, mas agora em uma carroceria maior de cinco portas e com traços mais modernos.
Por dentro, o painel bicolor e as linhas curvas remetem ao passado, mas há uma clara evolução tecnológica: quadro de instrumentos digital, central multimídia tipo tablet e comandos físicos para o ar-condicionado, uma escolha que prioriza a praticidade ao contrário de muitas montadoras que apostam apenas em telas sensíveis ao toque.
A plataforma AmpR Small, compartilhada com os novos Renault 4 e Renault 5, abriga o motor elétrico e a bateria LFP de 27,5 kWh, com potência estimada de 81 cv e autonomia prevista próxima de 220 km. A marca promete um consumo eficiente e uma pegada de carbono 75% menor do que a de um carro a combustão médio vendido na Europa em 2023.
O novo Twingo terá espaço para quatro ocupantes e foco total no uso urbano, mantendo a leveza e agilidade que sempre foram marcas do modelo. Apesar de materiais mais simples no interior, o acabamento é caprichado e traz detalhes coloridos no painel e nas portas, reforçando o caráter jovem e descontraído.
A Renault também destaca o baixo custo de produção: o novo Twingo será 50% mais barato de fabricar do que um SUV médio, graças à redução de componentes e ao uso de software integrado. O projeto é visto internamente como um modelo estratégico que servirá de base para futuros elétricos da marca e ajudará a atingir a paridade de preço com veículos a combustão.
O retorno do Twingo simboliza mais do que uma homenagem nostálgica. Ele representa a nova fase da Renault, ágil, sustentável e voltada à mobilidade acessível. E, se depender da aceitação inicial, o pequeno francês pode repetir o sucesso dos anos 1990, agora movido a eletricidade e com um olhar voltado para o futuro.



