A Mercedes-Benz confirmou o fim da produção do Classe A, tanto na versão hatch quanto sedã, após três décadas de presença no mercado automotivo global. A decisão foi anunciada por Markus Schäfer, diretor técnico da empresa alemã, durante a apresentação do novo CLA.
Em entrevista à Quattroruote, Schäfer explicou que a estratégia da Mercedes-Benz é simplificar sua linha de carros compactos, reduzindo de sete para quatro modelos. “Reduzir a complexidade é uma tarefa fundamental para nós – e é por isso que reduzir a família compacta de sete para quatro modelos foi necessário”, afirmou o executivo. A Mercedes-Benz oferece pacotes de desligamento vantajosos em busca de economia.
Além do CLA, a marca alemã planeja manter em produção os SUVs GLA e GLB, bem como o futuro mini-Classe G. Schäfer justificou a decisão, mencionando a necessidade de modelos que atendam a mercados globais, incluindo China e EUA. “Precisamos de modelos que funcionem em todo o mundo, incluindo China e EUA. Sei que o hatchback é o favorito na Europa, mas não fazia parte dos planos e tivemos que fazer escolhas, mesmo que difíceis”, completou.
Embora a data exata da descontinuação não tenha sido divulgada, especula-se que o modelo sairá de linha em 2025, considerando o ciclo de vida de aproximadamente oito anos da atual geração, lançada em 2018.
O Mercedes-Benz Classe A foi lançado em 1997, com um design inovador para a época, caracterizado por um estilo monovolume. O modelo chegou a ser produzido no Brasil, em Juiz de Fora (MG), entre 1999 e 2005, com mais de 60 mil unidades fabricadas.
A partir da terceira geração, o Classe A adotou o formato hatchback, buscando competir diretamente com Audi A3, BMW Série 1 e Volvo V40. O modelo retornou ao Brasil em 2013, importado da Alemanha. Modelos como o BYD Seal 06 DM-i tem versão Station Wagon revelada antes da estreia oficial, mostrando a evolução do mercado.
