A Hyundai lança sua mais recente aposta para abocanhar o mercado de SUVs médios, o Tucson Híbrido, mirando diretamente no líder de vendas, o Toyota RAV4 na Austrália. A estratégia da montadora sul-coreana é clara: oferecer uma alternativa híbrida com design arrojado e bom pacote tecnológico para atrair os consumidores.
A linha 2025 do Hyundai Tucson passou por atualizações, eliminando as versões a diesel e introduzindo um novo motor turbo híbrido em diversas configurações. Essa jogada segue a fórmula de sucesso do Toyota RAV4, que consistentemente figura como o carro de passeio mais vendido na Austrália.
O Tucson oferece diversas opções de motorização, desde o 2.0L aspirado com tração dianteira, até o turbo 1.6, disponível com tração dianteira ou integral, além das versões híbridas turbo 1.6, também com opções de tração 2WD ou AWD. A variedade se estende aos acabamentos, com as versões de entrada, Elite (intermediária) e Premium (topo de linha), permitindo ainda mais personalização, incluindo o pacote esportivo N Line em todas as configurações Elite.
A versão escolhida para avaliação de longo prazo foi a Hyundai Tucson Elite N Line 1.6T HEV 2WD, na cor Branco Creme. O Tucson, um SUV médio que homenageia a cidade de Tucson, no Arizona (EUA), segue a tradição da Hyundai de nomear seus carros com referências geográficas, como Santa Fe (Novo México), Palisade e Santa Cruz (Califórnia) e Kona (Havaí).
Na Austrália, o preço de tabela do Tucson Elite N Line 1.6T HEV 2WD é de AU$52.600, o que equivale a AU$57.606 (cerca de R$ 190 mil) já com os custos de emplacamento e impostos no estado de Nova Gales do Sul (NSW).
A versão Elite do Tucson oferece nove configurações diferentes, variando de AU$44.100 (2.0L FWD) a AU$55.100 (HEV AWD N Line). A gama completa parte de AU$39.100, chegando a AU$61.100 na versão Premium HEV AWD N Line, a mais completa.
Os opcionais se resumem às pinturas premium (AU$595) ou com efeito matte (AU$1000), e interior em dois tons (AU$295) para a versão Premium sem o pacote N Line. Uma opção interessante é o pacote de revisões de cinco anos/50.000 km, que custa AU$1990, adquirido no momento da compra.
A versão Elite já vem equipada com central multimídia de 12,3 polegadas, rodas de 18 polegadas e iluminação externa em LED, somando itens como bancos revestidos em couro, ajuste elétrico para o banco do motorista, aquecimento nos bancos dianteiros, porta-malas com acionamento elétrico e sensor de chuva.
O pacote N Line adiciona rodas de 19 polegadas, revestimentos em couro e suede, detalhes na cor da carroceria e faróis de LED projetores, além de um painel de instrumentos digital de 12,3 polegadas.
O motor 1.6 turbo a gasolina entrega 172kW (234 cv) e 264Nm de torque. O sistema híbrido adiciona 37kW (50 cv) e 264Nm extras através de um motor elétrico. A potência combinada do sistema é de 172kW (234 cv) e 367Nm, independente da tração ser dianteira ou integral, e a transmissão é automática de seis marchas.
A expectativa é que o veículo permaneça na frota de testes por seis meses, percorrendo cerca de 10.000 km. O uso principal será em viagens familiares e no uso diário urbano. A versão avaliada, com tração dianteira, não será utilizada em terrenos off-road.
A Hyundai pretende comparar o Tucson com o Toyota RAV4 2WD para avaliar o desempenho do modelo coreano frente ao líder de mercado.
Os números de consumo divulgados pela Hyundai são de 5,3L/100km no ciclo combinado, 3,6L/100km no ciclo urbano e 6,5L/100km em rodovias. A montadora afirma que os números são os mesmos para as versões com tração dianteira e integral, apesar da diferença de peso (60kg a mais na versão AWD).