A Hino Motors, subsidiária da Toyota, enfrenta novas acusações em um escândalo internacional de falsificação de dados de emissões. No dia 31 de março de 2025, a empresa foi citada como ré em uma ação judicial movida por três empresas da Nova Zelândia no Tribunal Superior do país.
A alegação central é que a Hino se envolveu em conduta enganosa ou fraudulenta em relação aos motores a diesel vendidos em caminhões na Nova Zelândia entre 2010 e 2025. Um contexto importante para entender essa situação é o impacto de novas regras de emissões que impulsionam a eletrificação, conforme observado no artigo sobre Proconve L8: novas regras de emissões impulsionam eletrificação no Fipe Carros.
Este novo processo se junta a uma série de ações legais enfrentadas pela Hino em outros países. Anteriormente, a empresa já havia se declarado culpada e chegado a acordos nos Estados Unidos e no Canadá por falsificar conscientemente dados de emissões de veículos a diesel vendidos nesses mercados.
Outras fabricantes também enfrentam desafios relacionados a emissões, como a Mazda que tira de linha Supermini Mazda2 no Reino Unido devido a emissões, um exemplo de como as regulamentações afetam as decisões das empresas.
A extensão total das possíveis implicações financeiras e de reputação para a Hino Motors decorrente deste novo processo na Nova Zelândia ainda não está clara. O caso está em andamento e mais informações devem ser divulgadas à medida que o processo avança.
Além disso, a adoção de tecnologias para reduzir emissões, como a observada na VW Amarok 2025 adota tanque de Arla 32, mostra um esforço geral da indústria para cumprir as normas.