A Stellantis, fabricante da Dodge, não incluiu uma versão conversível no projeto original do novo Dodge Charger. No entanto, entusiastas que desejam desfrutar da potência do muscle car com a brisa no rosto podem comemorar: a empresa firmou uma parceria com a Drop Top Customs para tornar essa opção realidade.
A Drop Top Customs está encarregada de desenvolver o Dodge Charger Daytona Cabrio. Embora a customizadora não tenha divulgado muitos detalhes sobre o projeto, algumas imagens já foram reveladas, mostrando o visual do veículo que em breve poderá ser visto nas ruas.
Segundo a Drop Top Customs, sua equipe de design está colaborando com a Dodge para criar uma “conversão conversível icônica” para o Charger elétrico. A expectativa é que o conversível seja lançado simultaneamente com as entregas das versões cupê e sedã do Charger.
As imagens divulgadas mostram o Dodge Charger Daytona Cabrio em azul, com a capota rebaixada e também na versão coberta, embora esta última ainda pareça em fase de desenvolvimento, especialmente na parte traseira.
Espera-se que a capota seja elétrica e ofereça boa vedação contra chuvas, além de isolamento térmico adequado. Um dos maiores desafios da Drop Top Customs é o trabalho na carroceria do Charger. A remoção das colunas e do teto pode comprometer a rigidez da estrutura, o que exigirá reforços estruturais e a instalação de barras anticapotamento automáticas.
O design do Dodge Charger Cabrio da Drop Top Customs inclui um pequeno defletor traseiro onde a capota se dobra, agregando estilo ao muscle car elétrico. O custo da conversão será de US$ 23.999, o equivalente a cerca de R$ 148,6 mil.
Para fins de comparação, o Dodge Charger Daytona R/T, com tração nas quatro rodas, dois motores que somam 462 cv e 55,6 kgfm de torque, bateria de 100,5 kWh e autonomia de até 510 km, tem preço inicial de US$ 59.595 (aproximadamente R$ 369 mil). Já o Charger Daytona Scat Pack, mais potente, entrega 637 cv e 86,3 kgfm de torque, com autonomia de até 418 km, e parte de US$ 73.190 (cerca de R$ 453,3 mil).
