A queda nas vendas, comparada a um março muito forte do ano passado, marca o quarto mês seguido de recuo no mercado de veículos comerciais leves (VCLs). Isso mostra que a confiança das empresas ainda está baixa, o que acaba limitando os investimentos em modelos novos.
O principal motivo para essa queda foi a redução de 10% nos emplacamentos das vans grandes, que, mesmo assim, continuam sendo as mais procuradas – foram 32.025 unidades, o que representa 62,5% de todo o mercado. As vans médias e os modelos 4×4 também tiveram queda, de 8,5% e 18,9%, respectivamente, com 8.180 e 1.324 unidades vendidas.

A queda nas vendas, comparada a um março muito forte do ano passado, marca o quarto mês seguido de recuo no mercado de veículos comerciais leves (VCLs). Isso mostra que a confiança das empresas ainda está baixa, o que acaba limitando os investimentos em modelos novos.
O principal motivo para essa queda foi a redução de 10% nos emplacamentos das vans grandes, que, mesmo assim, continuam sendo as mais procuradas – foram 32.025 unidades, o que representa 62,5% de todo o mercado. As vans médias e os modelos 4×4 também tiveram queda, de 8,5% e 18,9%, respectivamente, com 8.180 e 1.324 unidades vendidas.
Desempenho por Marca (Março 2025):
- FORD: 413 unidades (29,27% de participação) – Aumento de 49,10% em relação a Março de 2024
- MERCEDES: 352 unidades (24,95% de participação) – Aumento de 98,87% em relação a Março de 2024
- FIAT: 183 unidades (12,97% de participação) – Queda de 25,61% em relação a Março de 2024
- PEUGEOT: 177 unidades (12,54% de participação) – Aumento de 32,09% em relação a Março de 2024
As novas regras fiscais, que começaram a valer no início de abril, devem gerar custos extras para empresas de setores importantes para o crescimento da economia do Reino Unido — como o setor automotivo, agrícola, de construção civil, serviços públicos e trabalhadores autônomos. Com isso, muitos podem acabar adiando investimentos, o que pode resultar em mais veículos poluentes nas ruas e, no fim das contas, em menos arrecadação de impostos, o oposto do que se espera.
Diante do cenário econômico difícil que o país enfrenta, a SMMT (associação da indústria automotiva) pede que o governo adie essas medidas por pelo menos um ano. A ideia é dar mais tempo para que as empresas, o setor e os consumidores se adaptem às mudanças.
Por outro lado, há também notícias boas. A procura por vans elétricas de até 4,25 toneladas cresceu pelo sexto mês seguido, com um aumento de 40,3% em relação ao mesmo período do ano passado — um total de 4.215 unidades, o maior número já registrado em um único mês.
Esses modelos mais modernos e sustentáveis representaram 8,3% das vendas nos três primeiros meses de 2025, um avanço de 2,8 pontos percentuais em relação ao ano anterior. Isso mostra o resultado do esforço das montadoras, que têm investido pesado para que mais da metade das opções de vans no Reino Unido sejam elétricas. Inclusive, a BYD superou a Tesla em vendas de elétricos no primeiro trimestre de 2025, reforçando a força desse mercado.
O incentivo conhecido como Plug-in Van Grant continua sendo essencial para manter o interesse dos compradores. Ainda assim, a participação de mercado atual está bem abaixo da meta de 16% de veículos com emissão zero estabelecida pelo governo para 2025.
Por isso, é fundamental que o governo aja com rapidez para estimular ainda mais essa transição, garantindo uma infraestrutura adequada para veículos comerciais leves e criando regras que ajudem tanto o crescimento do mercado quanto a redução das emissões.
Mike Hawes, presidente-executivo da SMMT, comentou: “Vans, picapes e 4×4 são fundamentais para o funcionamento de empresas em todo o Reino Unido. Então, quatro meses seguidos de queda nos investimentos preocupam e mostram que a confiança está baixa, ainda mais com novas restrições prestes a atingir o setor de picapes. A boa notícia é que o interesse por veículos elétricos segue aumentando, graças à variedade de modelos disponíveis.
Mas ainda estamos longe de atingir as metas para 2025. Por isso, é essencial que o governo tenha um plano ambicioso para expandir a infraestrutura e criar regras claras, que incentivem os operadores a investir e a fazer essa mudança.”