A montadora chinesa de veículos elétricos Neta Auto vive uma fase complicada. Em maio de 2025, um de seus credores entrou com um pedido de falência contra a empresa, mostrando que a situação financeira está muito crítica.
Antes disso, em março, a Neta tentou aliviar o problema financeiro convertendo dívidas em ações com 134 fornecedores, envolvendo mais de 2 bilhões de yuans (cerca de R$ 1,5 bilhão). Essa foi uma tentativa de garantir que as operações continuassem.
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Além disso, a empresa planejava captar entre 4 e 4,5 bilhões de yuans (aproximadamente R$ 3,1 a 3,5 bilhões) por meio de uma rodada de investimentos, para reforçar seu caixa e ampliar os negócios. Mas, até agora, o dinheiro não chegou, piorando ainda mais a crise.
Enquanto isso, surgiram rumores de que a Toyota poderia comprar a Neta Auto, mas as duas empresas negaram qualquer negociação nesse sentido.
A crise da Neta mostra como o mercado de carros elétricos é desafiador, exigindo não só inovação tecnológica, mas também uma gestão financeira firme e bem planejada.
Além da Neta, outras montadoras chinesas seguem estratégias diferentes, como a Changan, que está começando a fabricar veículos na Tailândia para exportação, buscando diversificar e se fortalecer.
O caso da Neta também reflete problemas enfrentados por outras marcas do setor, como a Tesla, que recentemente teve que rever sua política de recompra de leases após não cumprir a promessa dos robotáxis, frustrando clientes.
No momento, o futuro da Neta Auto é incerto. A empresa tenta buscar soluções para superar essa crise, mas o caminho à frente parece longo e cheio de desafios.
