A versão totalmente elétrica do BYD Qin L foi flagrada em testes, revelando diferenças notáveis em relação à versão híbrida plug-in (PHEV) lançada no ano passado. Apesar de compartilhar o nome e o estilo, as semelhanças parecem terminar aí.
Os protótipos avistados, inclusive, utilizavam partes do BYD Seal, com emblemas da marca propositalmente cobertos, o que sugere que o Qin L EV deve adotar a plataforma e-platform 3.0 Evo, que serve de base para grande parte da linha Ocean da montadora chinesa.

O design frontal do veículo elétrico se distingue pelas luzes diurnas (DRL) posicionadas abaixo dos faróis principais, estendendo-se em direção à grade, que é quase toda fechada.
Informações divulgadas pelo Ministério da Indústria e Tecnologia da Informação (MIIT) da China revelam que o Qin L em sua versão elétrica é, em geral, significativamente menor que a versão DM-i (PHEV). Contudo, seu entre-eixos é maior: 2.820 mm contra 2.790 mm.
As dimensões do modelo elétrico também foram alteradas, com 4.720 mm de comprimento (contra 4.830 mm), 1.880 mm de largura (20 mm a menos) e altura mantida em 1.495 mm. O MIIT listou duas versões, com peso de 1.670 kg e 1.800 kg, ambas com opções de rodas de 16 ou 17 polegadas.

Espera-se que a versão elétrica do Qin L seja oferecida com duas opções de capacidade de bateria, ambas da BYD, com tecnologia de lâmina (lithium iron phosphate). Há rumores de que o carro utilize a segunda geração dessa tecnologia.
Uma das principais diferenças entre as versões é o motor elétrico. A versão mais leve utiliza um motor de 110 kW (TZ180XSR), enquanto a versão mais pesada conta com um motor de 160 kW (TZ200XSBE). Ambos os motores são fabricados pela própria BYD.
As fotos internas do Qin L EV revelam um interior muito similar ao do Qin L DM-i, com uma grande tela flutuante central para o sistema de infoentretenimento e um painel de instrumentos digital. O seletor de marcha tem um design moderno, no estilo rocker, com acabamento que lembra cristal.

A expectativa é que as vendas do BYD Qin L EV comecem dentro dos próximos três meses e, certamente, no primeiro semestre de 2025.