A BYD alcançou um feito inédito na Europa: pela primeira vez, superou a Tesla em número de carros elétricos registrados no continente. Em abril, foram 7.231 veículos da marca chinesa contra 7.165 da norte-americana, segundo dados da Jato Dynamics. A diferença é pequena, mas o simbolismo é grande.
A montadora chinesa não só ganhou espaço nos elétricos puros (BEVs), como também cresceu de forma impressionante nos híbridos plug-in (PHEVs), com alta de 359% nas vendas. Essa expansão foi impulsionada por uma linha diversificada e com preços competitivos.
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Com isso, a BYD subiu para o 10º lugar entre as marcas que mais vendem carros elétricos na Europa, enquanto a Tesla caiu para a 11ª posição. O total de veículos novos registrados no continente em abril chegou a 1.078.521 unidades.
O crescimento da BYD é ainda mais relevante considerando que, até o fim de 2022, sua atuação fora da Noruega e da Holanda era quase inexistente. “Este é um momento decisivo para o mercado europeu”, comentou Felipe Munoz, analista da Jato.
Esse avanço na Europa reflete um cenário global: no primeiro trimestre de 2025, a BYD já havia ultrapassado a Tesla em participação no mercado de elétricos, com 15,4% contra 12,6%, segundo a TrendForce. Além disso, vale lembrar que a BYD lança sua sétima embarcação para transporte de veículos, visando otimizar a logística para atender à crescente demanda.
A empresa continua a ampliar sua presença no continente. Um exemplo disso é o lançamento do Dolphin Surf, nome europeu do popular Seagull — um carro elétrico compacto que já está disponível em 15 países.
Enquanto isso, no universo das duas rodas, a Niu NX Hyper bateu um novo recorde. A moto elétrica completou uma volta no Circuito Internacional de Xangai em 2 minutos e 58,958 segundos, tornando-se a mais rápida da categoria em produção.
Esse marco reforça o momento positivo do setor de elétricos, tanto em quatro quanto em duas rodas, com marcas asiáticas ganhando cada vez mais espaço no mercado global. Falando em veículos elétricos, a BYD Dolphin Surf chega à Europa como uma forte concorrente no segmento.